quinta-feira, outubro 25, 2007

PSD-Madeira envia calúnias para Tribunais

"A Comissão Política Regional do PSD-M decidiu hoje que «toda a calúnia» lançada sobre pessoas e instituições será levada aos tribunais, revelou o presidente do partido, Alberto João Jardim.Esta posição do PSD-M é uma reacção às denúncias de corrupção levantadas pela oposição madeirense e, em particular, pelo PS-M. Alberto João Jardim considera que o PS-M está «dominado pelo PCP» e adiantou que a estratégia dos socialistas é criar um facto político para fazer abafar a derrota eleitoral nas eleições legislativas regionais antecipadas, de 06 de Maio, em que elegeram apenas sete deputados quando na última legislatura tinham 19. «Há sempre uma estratégia de tentar apagar o resultado das eleições e lançar temáticas e isso explica a razão das insinuações reles e covardes que não visam a, b ou c mas mancham toda a gente e instituições autonómicas», alertou. «Para se acabar com isto, tomou-se a deliberação de que tudo o que seja calúnia lançada sobre as pessoas vai para os tribunais», sendo que, no caso dos deputados, «será levantada a imunidade parlamentar», acrescentou. João Jardim referiu ainda que, no que diz respeito ao Orçamento de Estado para 2008, «a matéria ainda não está explícita», mas anunciou haver uma actuação conjunta entre os Açores e a Madeira, «na defesa dos direitos que são nossos». O governante regional referiu que os seus desafios são os de chegar a 2011 com o programa de governo concluído ou em curso e preparar o partido para as grandes transformações pós-2011, altura em que não se candidatará a novo mandato. Depois de confirmar estar a estudar a alteração dos estatutos do PSD-M, João Jardim chamou a atenção que o «líder do partido não tem que ser o mais desejado dentro do partido mas o mais desejado do povo e do eleitorado». Jardim explicou ainda que a sua defesa da realização de um referendo ao Tratado Reformador da União Europeia é uma questão de «princípio» e «ideológica». O responsável madeirense garantiu que a sua opinião não mostra uma divisão com o líder nacional do PSD, Luís Filipe Menezes, que já anunciou que a ratificação do Tratado deve ser feita a nível parlamentar. Por isso, se houver referendo, vai votar «Sim» apesar do Tratado lhe merecer algumas críticas - espírito ultra-liberal; possível ataque ao Estado Social; predominância na conjugação de votos dos grandes contra os pequenos Estados; transferência de poderes para órgãos europeus em prejuízo dos poderes regionais, entre outras. «De qualquer maneira, dado que temos consagrado o princípio da coesão económica, social e territorial e que estão garantidos os direitos das Regiões Ultraperiféricas, votaria »Sim, num referendo», concluiu" (fonte: Diário Digital, citando agência Lusa de informação)

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