terça-feira, junho 12, 2007

Trindade ao longe...

Trindade será sempre o candidato natural do PS, quer à liderança quer à chefia do governo regional em 2011. Mas o secretário de Estado do Turismo parece preferir continuar por Lisboa a ter que vir para o Funchal para andar de cócoras a levantar os cacos causados por uma derrota socialista, que não estava nas previsões nem, dos mais pessimistas da Rua do Surdo. Trindade opta por manter-se à distância, consciente de que a sua hora vai chegar, e que será tudo uma questão de tempo. O secretário de Estado vai ter, contudo, que tomar opções, a mais importante das quais é a de saber se surgirá em 2011 acompanhado com as pessoas que há mais de dez anos (ou mais) andam na primeira linha do PS, somando apenas derrotas eleitorais, umas atrás das outras, ou se renovará o partido e surgirá com uma outra dinâmica, com um outro perfil interno em matéria de dirigentes e candidatos. Trindade, creio eu, terá todas as condições – pela inexistência de alternativas internas no PS – para liderar uma eventual revolução interna que o PS precisa. Se não o fizer arriscar-se a ser mais do mesmo e a perder, uma vez mais, de uma forma pouco abonatória, o que politicamente poderia representar um duro revés. Porventura injusto, apesar de tudo...

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