Eu também acho que se devem alterar os estatutos do PSD da Madeira, a pensar no futuro, a pensar num partido que deve ser olhado com realismo e com pragmatismo e não olhado como outros querem que seja visto sabendo-se de antemão que essa perspectiva nada terá a ver com a realidade. Acho incontestável que há um fundamentalismo excessivo em nome das “directas”. Quero desde já referir que me recuso abordar esta temática, bem como quaisquer questões relacionadas com níveis de participação das bases nestes processos... Sou, sempre fui, um adepto de que os Congressos devem constituir sempre um ponto alto na vida do partido. Ora isso não tem acontecido, cada vez mais serão menos importantes porque as pessoas chegam aos Congressos com a noção de que tudo está resolvido, pelo menos o mais importante. Faz algum sentido que qualquer partido eleja um presidente em “directas” sem saber quais as suas principais linhas de actuação, sem conhecer a moção de estratégia global que reverá depois ao Congresso? Faz sentido que as directas em qualquer partido impliquem a obrigatoriedade de apresentação de lista completa, com a indicação de todas as pessoas para todos os cargos estatutários, no caso do PSD-Madeira, da Comissão Política e juntando o Secretariado? Será este modelo uma forma de democratizar o partido e de o abrir mais à participação das bases?
Será que no caso do PSD da Madeira é importante que ele entenda que uma coisa é o partido com Alberto João Jardim e que outra coisa será o PSD sem Alberto João Jardim? Julgo que Estatutos demasiado manipulados podem no futuro levar o partido para uma encruzilhada sem saída possível? Finalmente, não creio que os excessos, estatutariamente falando, residam apenas no Conselho Regional (em que termos?), mesmo sabendo-se que se trata do principal órgão partidário (!) entre Congressos. Pessoalmente julgo que temos que combater a rotina, uma espécie de ideia de que apenas se cumprem as disposições estatutárias. Mas tal como é referido na notícia do DN, o assunto só mais tarde será abordado. Mas eu acho que se deve generalizar a discussão interna e que todas as pessoas devem falar, dizer o que pensam, em vez de se remeterem ao silêncio.
Será que no caso do PSD da Madeira é importante que ele entenda que uma coisa é o partido com Alberto João Jardim e que outra coisa será o PSD sem Alberto João Jardim? Julgo que Estatutos demasiado manipulados podem no futuro levar o partido para uma encruzilhada sem saída possível? Finalmente, não creio que os excessos, estatutariamente falando, residam apenas no Conselho Regional (em que termos?), mesmo sabendo-se que se trata do principal órgão partidário (!) entre Congressos. Pessoalmente julgo que temos que combater a rotina, uma espécie de ideia de que apenas se cumprem as disposições estatutárias. Mas tal como é referido na notícia do DN, o assunto só mais tarde será abordado. Mas eu acho que se deve generalizar a discussão interna e que todas as pessoas devem falar, dizer o que pensam, em vez de se remeterem ao silêncio.
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