Pessoa amiga enviou-me por correio electrónico (não estou no Funchal, neste momento), a transcrição de um texto hoje publicado no Garajau, e que transcrevo (na sequência de um comentário publicado neste blog, repare-se bem, neste blog e não num artigo de opinião pessoal publicado no Jornal da Madeira onde escrevo...):
«O dr. Filipe Malheiro faz aqui considerações um pouco infelizes. O Garajau é um jornal aberto, um espaço de liberdade e de opinião sem quaisquer tipos de censuras. É princípio do nosso quinzenário, não nos imiscuirmos nem riscarmos com o famigerado lápis azul, os artigos de opinião escritos pelos nossos colaboradores. Até já aconteceu, eu não concordar com um artigo do Jaime Alvega e ter-lhe respondido de uma forma acutilante e firme. Por sua vez, o Jaime não concordou com aquilo que escrevi, e contra argumentou duramente, sem que houvesse qualquer agastamento ou amuo. Filipe Malheiro é uma personalidade pública e tem um “blog”, que é dos mais lidos na Madeira, por isso tem que perceber, que quem escreve, arrisca-se a levar porrada de vez em quando, aliás, há um ditado que diz, que “quem não gosta de calor não trabalha na cozinha”. E Filipe Malheiro, como nós, adora “cozinhar”, por isso tem que aprender a viver com o “calor”, que inevitavelmente sai do “forno” quando o abrimos.» (In Garajau 01-06-2007)
Eu desconfio que por este andar, corro o risco de quebrar aquilo que para mim é uma questão de princípio. Por isso a melhor decisão, para que não descambemos, é parar por aqui sem antes deixar de sublinhar o seguinte:
a) Mantenho tudo o que disse no meu comentário, quer quanto ao ataque que um articulista que se esconde sob o anonimato me faz, mas porque me transformou numa “ponte” para atacar os jornalistas em geral, e para que se constate isso basta ler o que foi escrito;
b) Foi sobre isso, e disso, que eu falei, já que as demais considerações pessoais tem mais a ver com o que eu penso ser o perfil do autor desse texto (um dos riscos que se corre perante o anonimato, vil e repugnante, que julgava banido de imprensa séria);
c) Não faço, nunca fiz a apologia do lápis azul e estou até estou à vontade para falar assim porque já tive complicações diversas, ao longo da minha vida e por causa de artigos de opinião, incluindo com personalidades de fora da Região e que hoje ocupam altos cargos do Estado... O que eu disse, e mantenho, é que uma coisa é criticar outra coisa é ofender e fazer ataques pessoais nojentos, que não fazem o meu estilo, e que podem continuar a ser feitos, se os responsáveis pela publicação em causa se sentem realizados, o que não impede que eu denuncie e lamente a cumplicidade por parte de quem permite que isso aconteça. Se eu publicasse aqui tudo o que me mandam para o correio electrónico do meu blogue teria problemas de consciência e seria hipócrita e mentiroso, porventura reforçaria ainda mais os visitantes do blogue, mas, repito, não estaria a não ser honesto e atropelaria princípios que pelos visos outros não seguem;
d) Major Alvega? Não sei o que é que o CM tem a ver com este assunto em concreto?!
e) Personalidade pública! Eu?! Não me gozem. Deixo isso para os que gostam disso e que falem deles. Quem me conhece sabe que eu sou declaradamente anti todo e qualquer exibicionismo público ou apologia de estatutos sociais a martelo que por aí “abundam”, os quais não passam de fabricações medíocres, tantas vezes por encomenda, ou de atitudes comportamentais que revelam cagança e exibicionismo que não é comigo. Nunca foi.
f) Quanto ao resto, ao meu blogue, se é lido ou não, se vale um cêntimo ou não, se diz asneiradas, se utiliza as vírgulas (estou-se borrifando para elas...), se faz fogo ou só fumo, etc, são pormenores, meramente acessórios, que em nada fazem esquecer o essencial do meu comentário que eu mantenho integralmente – melhor ainda, reafirmo-o - porque entendo que a credibilidade de uma publicação também passa por princípios éticos. Refugiar-se sob a capa do anonimato, revela cobardia, revela porventura a necessidade de esconder ligações, pessoais ou profissionais dos autores, que ajudariam a perceber tudo, esconde situações que no passado porventura ajudam a descodificar a forma como os jornalistas, neste caso tudo por minha culpa, foram tratados.
g) Confesso, e acreditem nisso, que esta não era a minha resposta. Porque começo a estar farto de aturar certas coisas. Contudo, e por razões que ficam comigo e me dizem respeito, resolvi inflectir, para não pisar, porque é essa uma obrigação que impus e imponho a mim próprio, uma atitude que eu considero sagrada.
«O dr. Filipe Malheiro faz aqui considerações um pouco infelizes. O Garajau é um jornal aberto, um espaço de liberdade e de opinião sem quaisquer tipos de censuras. É princípio do nosso quinzenário, não nos imiscuirmos nem riscarmos com o famigerado lápis azul, os artigos de opinião escritos pelos nossos colaboradores. Até já aconteceu, eu não concordar com um artigo do Jaime Alvega e ter-lhe respondido de uma forma acutilante e firme. Por sua vez, o Jaime não concordou com aquilo que escrevi, e contra argumentou duramente, sem que houvesse qualquer agastamento ou amuo. Filipe Malheiro é uma personalidade pública e tem um “blog”, que é dos mais lidos na Madeira, por isso tem que perceber, que quem escreve, arrisca-se a levar porrada de vez em quando, aliás, há um ditado que diz, que “quem não gosta de calor não trabalha na cozinha”. E Filipe Malheiro, como nós, adora “cozinhar”, por isso tem que aprender a viver com o “calor”, que inevitavelmente sai do “forno” quando o abrimos.» (In Garajau 01-06-2007)
Eu desconfio que por este andar, corro o risco de quebrar aquilo que para mim é uma questão de princípio. Por isso a melhor decisão, para que não descambemos, é parar por aqui sem antes deixar de sublinhar o seguinte:
a) Mantenho tudo o que disse no meu comentário, quer quanto ao ataque que um articulista que se esconde sob o anonimato me faz, mas porque me transformou numa “ponte” para atacar os jornalistas em geral, e para que se constate isso basta ler o que foi escrito;
b) Foi sobre isso, e disso, que eu falei, já que as demais considerações pessoais tem mais a ver com o que eu penso ser o perfil do autor desse texto (um dos riscos que se corre perante o anonimato, vil e repugnante, que julgava banido de imprensa séria);
c) Não faço, nunca fiz a apologia do lápis azul e estou até estou à vontade para falar assim porque já tive complicações diversas, ao longo da minha vida e por causa de artigos de opinião, incluindo com personalidades de fora da Região e que hoje ocupam altos cargos do Estado... O que eu disse, e mantenho, é que uma coisa é criticar outra coisa é ofender e fazer ataques pessoais nojentos, que não fazem o meu estilo, e que podem continuar a ser feitos, se os responsáveis pela publicação em causa se sentem realizados, o que não impede que eu denuncie e lamente a cumplicidade por parte de quem permite que isso aconteça. Se eu publicasse aqui tudo o que me mandam para o correio electrónico do meu blogue teria problemas de consciência e seria hipócrita e mentiroso, porventura reforçaria ainda mais os visitantes do blogue, mas, repito, não estaria a não ser honesto e atropelaria princípios que pelos visos outros não seguem;
d) Major Alvega? Não sei o que é que o CM tem a ver com este assunto em concreto?!
e) Personalidade pública! Eu?! Não me gozem. Deixo isso para os que gostam disso e que falem deles. Quem me conhece sabe que eu sou declaradamente anti todo e qualquer exibicionismo público ou apologia de estatutos sociais a martelo que por aí “abundam”, os quais não passam de fabricações medíocres, tantas vezes por encomenda, ou de atitudes comportamentais que revelam cagança e exibicionismo que não é comigo. Nunca foi.
f) Quanto ao resto, ao meu blogue, se é lido ou não, se vale um cêntimo ou não, se diz asneiradas, se utiliza as vírgulas (estou-se borrifando para elas...), se faz fogo ou só fumo, etc, são pormenores, meramente acessórios, que em nada fazem esquecer o essencial do meu comentário que eu mantenho integralmente – melhor ainda, reafirmo-o - porque entendo que a credibilidade de uma publicação também passa por princípios éticos. Refugiar-se sob a capa do anonimato, revela cobardia, revela porventura a necessidade de esconder ligações, pessoais ou profissionais dos autores, que ajudariam a perceber tudo, esconde situações que no passado porventura ajudam a descodificar a forma como os jornalistas, neste caso tudo por minha culpa, foram tratados.
g) Confesso, e acreditem nisso, que esta não era a minha resposta. Porque começo a estar farto de aturar certas coisas. Contudo, e por razões que ficam comigo e me dizem respeito, resolvi inflectir, para não pisar, porque é essa uma obrigação que impus e imponho a mim próprio, uma atitude que eu considero sagrada.
E ponto final, porque não quero alimentar mais estas situações pouco dignificantes.
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