quarta-feira, junho 20, 2007

Insinuações tontas

Inesperadamente - embora o que me importa seja a consciência tranquila - fui ontem à noite confrontado, embora num círculo restrito - mas eu encarrego-me de escarrapachar aqui porque sei como as coisas funcionam, ou o que a "casa gasta" - com a acusação (?) de não ter sido rigoroso num depoimento que fui obrigado a prestar nos serviços do Ministério Público por causa de acontecimentos, dos quais fui testemunha, ocorridos numa reunião de líderes da Assembleia Legislativa. Se há coisas que não tolero, é a injustiça de acusações desse jaez porque podem ter a certeza que eu não minto, muito menos perante uma entidade que, ainda por cima, mesmo que a título "confidencial", está na posse da gravação dos factos. Quando fazem essas insinuações - mesmo sabendo eu que a solidariedade é coisa vã para quem assim se comporta - das duas uma: ou mando tudo à fava, porque a paciência tem limites e não tenho pachorra para aturar problemas ou angústias pessoais que não são as minhas, nem alguma vez serão as minhas (que isto fique bem claro), ou ignoro as provocações e recuso a injustiça sobretudo para com quem realmente me convidou e pretendeu que eu estivesse ao lado dele, não de terceiros, que valem o que valem. Protagonismo e bicos-de-pés são... No meio de tudo isto, resolvi requerer à entidade judicial competente e que está a coordenar este processo, uma cópia do que realmente afirmei quando ali fui chamado na qualidade de testemunha. Depois disso, se os interessado (s) quiserem, que confrontem essas declarações com os factos constantes da gravação. Depois fala-se!

Sem comentários: