sexta-feira, junho 17, 2022

Nota: acabem (PSD-M) com uma polémica idiota, desnecessária e sem qualquer lógica. Salvo se....

Há coisas que eu não entendo mas reconheço que deve ser culpa minha e das minhas células cinzentas que devem andar gastas e ultimamente pior ainda. Como é que o PSD-M deixa alimentar uma polémica que não faz sentido nenhum, que não tem lógica e que pode estar a esconder uma realidade interna que vou suscitar aqui em artigo que admito possa ser polémico e que pode ter algo a ver com as regionais de 2023?

Ligado durante 20 anos à organização da Festa do PSD-M - que veio do concelho da Calheta para o Funchal (Chão da Lagoa e depois no montado do PSD-M) - sei do que falo e não admito sequer ser desmentido. Sempre foi orientação, que não é nenhuma regra, que o presidente do concelho onde a festa tinha lugar, desde que fosse autarca social-democrata, seria um dos oradores integrando o lote de "faladores" previamente definidos. Ou seja, primeiro foi o autarca da Calheta depiois passou a ser o do Funchal.

O problema do PSD-M é que em 2013 perdeu o Funchal e voltou a perder em 2017, apenas recuperando a autarquia da capital em 2021 para Pedro Calado. Ou seja, a festa do PSD-M entre 2014 e 2021 não teve entre os oradores nenhum autarca do Funchal, pelo simples facto de que não havia!

Aliás, foi nessa qualidade de autarca do Funchal que Miguel Albuquerque foi algumas vezes orador no Chão da Lagoa.

Funchal com "direito" a falar...

Sucede que ao conquistar em 2021 a edilidade funchalense, Pedro Calado passou a ter o direito - de acordo com a tal regra protocolar que AJJ obrigou fosse cumprida, até por que estas coisas de protocolo eram por ele asssumidas rigorosamente e sem discussão - a se estrear este ano como um dos oradores da Festa juntando-se ao Presidente do PSD-M, ao Secretário-Geral, ao Presidente da JSD-M e ao líder nacional do PSD. Orador na qualidade de social-democrata que lidera o município anfitrião das festa e não na qualidade institucional de Presidente da CMF, nada de confusões.

Controlo dos acessos

Já agora, e para conhecimento dos que falam neste assunto da Festa, e desconhecendo se o fazem hoje em dia, mas não acredito que isso seja feito, durante 10 anos tinhamos o controlo dos acessos à festa realizada no planalto do Chão da Lagoa pelo que sabíamos sempre, com uma margem de erro mínima, a real dimensão da afluência e qual a utilização de veículos para acesso ao planalto. Era uma equipa eficaz, discreta, montada para o efeito e liderada por um antigo dirigente (e deputado) social-democrata do norte da Madeira, que assumia essa tarefa. Eficazmente e sem que os valores fossem depois questionados ou desmentidos como hoje acontece...

Só pode ser um lapso

Se não me incomoda nada que o SG do PSD-M, no quadro da preparação da Festa do Chão da Lagoa, tenha reunido com a estrutura do Funchal do partido, que é liderada por Pedro Calado ausente, já a não inclusão do autarca funchalense entre os oradores é um lapso, só pode ser um lapso, que term que ser imediatamente rectificado para que a polémica não continue a ser alimentada. Se assim não for, cheira a barrcada da grossa, a uma guerra surda entre protagonistas do partido que indicia uma potencial luta pelo poder por motivos, mais ou menos mantidos em segredo, mas que vou ajudar a desvendar num texto que ainda hoje publicarei, independentemente da polémica e de poder ser desmentido na minha especulação. Que não é tanto como possa parecer...

Recomendaria, por isso, até porque tenho uma dificuldade enorme em acreditar que motivações pessoais ou motivações de natureza político-partidária possam estar subjacentes a certas decisões, que este assunto seja o mais rapidamente clarificado, pondo o PSD-M um ponto final a uma polémica intolerável, dispensável e sem qualaquer lógica (LFM)

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