As micro e pequenas empresas representavam 98,9% do tecido empresarial da UE em 2019, enquanto as médias empresas apenas representavam 0,9% e as grandes empresas 0,2%. Em 2019, as micro e pequenas empresas representavam a quase totalidade do tecido empresarial na União Europeia (UE), sendo que as médias empresas apenas representavam 0,9% e as grandes empresas 0,2%. Em termos de valor acrescentado, excluindo o setor financeiro, também as micro e pequenas se destacam, com uma quota de 35,3% no bloco comunitário. Portugal está no top 5 onde esta tendência é mais acentuada. Os dados são relativos a 2019, excluem o setor financeiro e foram divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat. As micro e pequenas empresas (empresas com 0-49 trabalhadores) representavam 98,9% do tecido empresarial da UE em 2019, enquanto as médias empresas (empresas com 50 a 249 trabalhadores) apenas representavam 0,9% e as grandes empresas (empresas com 250 ou mais trabalhadores) representavam 0,2% da fatia total.
Nesse contexto, em 2019, as micro e pequenas empresas empregavam quase metade (48,4%) da força de trabalho das empresas não financeiras do bloco europeu, enquanto as médias empresas empregavam pouco mais de um sexto (16%) e as grandes empresas as restantes 35,6%.
Quanto ao valor acrescentado que estas empresas geram para as economias a tendência é semelhante. Em 2019, as micro e pequenas empresas representavam 35,3% do montante total gerado na UE, enquanto nas médias empresas essa percentagem encolhia para 17,1%. Malta é o Estado-membro onde as micro e pequenas empresas (excluindo o setor financeiro) geram um maior valor acrescentado (55,8% do total) para a economia nacional, seguido pelo Chipre (52,9%), Estónia (52,6%), Itália e Portugal. Em contrapartida, Irlanda, Alemanha, França, Suécia e Polónia são os países onde essa tendência é menor.
Quanto às médias empresas, a Estónia é o país onde as empresas com 50 a 249 trabalhadores (excluindo as empresas do setor financeiro) geram um maior valor acrescentado (26% do total), seguido pela Letónia e Lituânia (ambos com 25,1%), Chipre e Bulgária. Quanto a Portugal, é o nono país da UE onde esta tendência é mais acentuada. No polo oposto, está Irlanda, França, Espanha, Bélgica e Alemanha (ECO digital, texto da jornalista Joana Morais Fonseca)
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