terça-feira, junho 21, 2022

Poder de compra dos portugueses afunda ainda mais e cai para 83% da média europeia

Os portugueses tiveram no ano passado menos poder de compra para adquirir bens e serviços, revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat. A capacidade dos portugueses para adquirir bens e serviços caiu em 2021 para os 83%, abaixo dos 85% registados em 2020. Em comparação com os dados de 2020, mantêm-se nove os países dos 27 Estados-Membros da UE que registaram um poder de compra acima da média comunitária. O consumo individual real (AIC) é uma medida do bem-estar material das famílias, e em 2021 foram nove Estados-Membros registaram AIC per capita acima da média da UE. O Luxemburgo, com 46%, foi o único Estado-Membro que registou uma AIC per capita 25% ou mais acima da média da UE. Na Dinamarca, Alemanha, Holanda, Bélgica, Áustria, Suécia, Finlândia e França, os níveis estavam 10% ou mais acima da média da UE.

Dos 27 Estados-Membros,, em 13 a AIC per capita situava-se entre a média da UE e 25% abaixo. Em Itália, Lituânia, Chipre e Irlanda, os níveis situaram-se 10% ou menos abaixo da média da UE, enquanto na Eslovénia, Espanha, República Checa, Polónia, Portugal, Malta e Roménia situaram-se entre 11% e 20% abaixo. A Estónia e a Grécia ficaram 21% e 23% abaixo da média da UE, respetivamente.  Destes, cinco Estados-Membros registaram uma AIC per capita 25% ou mais abaixo da média da UE, a Croácia, Letônia, Hungria e Eslováquia ficaram entre 27% e 30% abaixo, enquanto a Bulgária registrou AIC per capita 37% abaixo da média da UE (Executive Digest, texto do jornalista André Manuel Mendes)

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