sexta-feira, setembro 16, 2016

Sondagem: PS alarga vantagem sobre PSD

O PS sobe para 36%. PSD desce para 32,1%. Principal queda é do partido de Catarina Martins. A 4 de outubro de 2015 a coligação PSD/CDS obteve 36,8% dos votos nas legislativas e o PS não foi além dos 32,31%. Quase um ano depois, o panorama inverteu-se: se as eleições fossem hoje, os socialistas seriam os vencedores (com 36%), deixando os sociais-democratas a quase quatro pontos de distância (com 32,1%). Claro que nestas contas não entram os votos do CDS — se somados aos do PSD chegariam aos 39%. Mas o dado a reter é que o PSD consolida uma tendência de estagnação ou perda, enquanto o PS vai, pouco a pouco, subindo no índice das preferências dos inquiridos na Eurosondagem para o Expresso e SIC e, assim, alargando a vantagem sobre o maior partido da oposição.


A ajudar à festa da esquerda, também a CDU recolhe mais 0,3% de intenções de voto comparando com o mês passado. Já o BE é o partido que mais perde: menos 0,8% do que agosto. Em sentido contrário, o partido que mais cresce é o CDS: regista quase mais um ponto, o que para quem só valia 6% é um aumento significativo. Desta vez (porque nem sempre acontece assim) o comportamento dos partidos está em sintonia com o dos seus líderes: Catarina Martins é quem mais desce no top de popularidade e Assunção Cristas sobe quase tanto como Jerónimo de Sousa (1,3%) e exatamente o mesmo que António Costa (1,2%). Uma performance — registada na semana em que anunciou a sua candidatura à presidência da Câmara de Lisboa e quando completa seis meses na presidência do CDS — que lhe permitiu, pela primeira vez, ultrapassar a coordenadora do BE no ranking.
FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 7 a 14 de setembro de 2016. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (20,0%) — A.M. do Porto (13,6%); Centro (29,7%) — A.M. de Lisboa (26,7%) e Sul (10,0%), num total de 1009 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1196 tentativas de entrevistas e, destas, 187 (15,6%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de sexo: feminino — 51,6%; masculino — 48,4% e no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos — 16,7%; dos 31 aos 59 — 51,5%; com 60 anos ou mais — 31,8%. O erro máximo da amostra é de 3,08%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (Expresso, texto da jornalista Cristina Figueiredo)

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