quarta-feira, novembro 20, 2024

Nota: um erro do Chega-M

Um dos erros - mais um - do Chega, neste processo da moção de censura, tem a ver com o facto de terem colocado Ventura, em Lisboa, a enviar recados para a maioria politica regional no Funchal e a exigir novos nomes para alegadamente viabilizar um novo GRM algo que todos sabemos não ser verdade. Sabemos todos, nem vale a pena perder muito mais tempo com o tema, que subjacente a esta moção de censura, estão motivações que nada têm a ver com a política regional, mas antes com ajustes de contas centrados no retângulo, perspectiva que acredito muitos eleitores começaram a interiorizar. Vamos aguardar pela evolução de tudo isto e pela clarificação de todas estas dúvidas e especulações! E esperar pela confirmação de que os eleitores madeirenses, no momento em que tiverem frente às urnas para fazerem  escolhas que garantam estabilidade e o regresso aos temos da defesa popular da autonomia como pilar essencial das vidas dos insulares, vão ou não ignorar esse "modus operandi" do Chega regional e manter-lhe os votos que na realidade, como está à vista de todos, no Continente, nos Açores e agora na Madeira, não garantem estabilidade política e social nenhuma.  Na certeza também, aliás como aconteceu com as recentes eleições presidenciais nos EUA que uma coisa é a percepção de comentadores e políticos, outra coisa é a percepção, quiçá mais pragmática e menos descomplicada, dos eleitores. Talvez por isso, semanas depois do 4 de Novembro, muitos desses comentadores que falharam e procuraram justificações patéticas para os seus falhanços, continuam sem, digerir tudo o que ali se passou, com uma  dimensão substancialmente superior, perigosamente superior, ao esperado, quando se fala na concentração do poder nas mãos de Trump e dos Republicanos, mesmo sabendo, e julgo que sabem, que existem, nestes várias correntes de opinião (LFM)

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