Uma leitura atenta a
este quadro de resultados mostra que nas autárquicas de 2013 o CDS não concorreu
em Santa Cruz e São Vicente porque se colou aos movimentos de cidadãos que
surgiram naqueles dois concelhos contra as candidaturas do PSD-M que acabaram
ambas por ser derrotadas. Já em 2017 essa tendência manteve-se, no caso do CDS
no Porto Moniz, Ribeira Brava e São Vicente, de colagem a movimentos de
cidadãos - candidaturas não partidárias - embora tenha conseguido negociar numa
delas (Ribeira Brava) uma posição de destaque na lista que viria a ser a mais
votada. 2017 ficou marcado por um facto nunca antes acontecido na RAM em termos
eleitorais: por falta de condições políticas (?) e por temer a derrota
eleitoral imposta, o que seria repetidamente, por uma lista de cidadãos, na sua
esmagadora maioria antigos militantes e simpatizantes do PSD-M, os social-democratas
não apresentaram candidaturas em São Vicente. Pode-se constatar (esclareço que
o fundo esverdeado mostra as votações nos concelhos onde o PSD foi derrotado)
que entre as autárquicas de 2013 e as de 2017, o PSD-M apenas teve mais votos
na Calheta, Câmara de Lobos e Funchal, apesar do mau resultado, descendo em
todos os demais, excepto São Vicente onde é impossível as comparação (LFM)
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