Por cada 10 mil portugueses existiram 41,6 casos confirmados da Covid-19 em Portugal, mais 12% em relação ao dia 17 de junho (13% entre 17 e 3 de junho), segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados esta sexta-feira. Segundo o INE, o número de casos confirmados com a doença por 10 mil habitantes foi superior ao valor nacional em 44 municípios. A 1 de julho, a leitura da relação entre o número de casos confirmados e o número de novos casos confirmados (últimos 7 dias) por 10 mil habitantes evidenciava 10 municípios da Área Metropolitana de Lisboa com valores acima da média nacional em ambos os indicadores: Amadora, Moita, Sintra, Oeiras, Loures, Cascais, Lisboa, Odivelas, Vila Franca de Xira e Barreiro. Estes municípios concentraram 64% do total de novos casos do país e 89% do total da AML.
O aliviamento progressivo das restrições à mobilidade e ao contato social por razões de saúde pública desde a declaração do estado de emergência, fez-se sentir nas condições socioeconómicas, tendo o INE analisado as compras através de terminais de pagamento automático por habitante e a informação ao nível municipal dos centros emprego.
Assim, em maio, em todas as regiões NUTS II, aumentou o valor das compras através de terminais de pagamento automático por habitante face ao mês anterior e a redução face ao mês homólogo do ano anterior foi inferior à verificada em abril.
Acresce ainda que, em maio, e em todas regiões NUTS II do Continente, houve um aumento das colocações de emprego e uma diminuição dos novos desempregados inscritos nos centros de emprego face a abril. O INE dá ainda nota de que a expressão da pandemia continua a ser caracterizada por uma elevada heterogeneidade territorial, destacando ainda que o número preliminar de óbitos entre 1 de março e 21 de junho de 2020 foi superior em 2 745 relativamente a igual período de 2019. Esta variação resultou sobretudo do acréscimo dos óbitos de pessoas com 75 e mais anos (+ 2 509). Em 155 municípios os óbitos entre 25 de maio e 21 de junho superaram os registados no período homólogo de referência (média do número de óbitos no mesmo período em 2018 e 2019) (Executive Digest, texto da jornalista Sonia Bexiga)
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