segunda-feira, abril 01, 2019

Secretário de Estado explica novidades no IRS

Começa esta segunda-feira o período de entrega do IRS relativo aos rendimentos do ano passado. Os contribuintes têm três meses para submeter as declarações. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, falou na RTP3 sobre as mudanças neste domínio. "Acho que as pessoas se têm habituado a que a entrega do IRS é rápida, simples e segura", começou por afirmar António Mendonça Mendes.O prazo de entrega da declaração de IRS vai até 30 de junho. Com as mudanças no sistema informático das Finanças, podem ocorrer falhas, pelo que a pressa é até desaconselhável. "Este ano alargámos num mês o prazo de entrega para todas as situações. Há situações que são mais complexas e que justificam que os contribuintes tenham mais tempo e há outras que são mais simples e, com o IRS automático, agora, mais de três milhões de pessoas, contribuintes, podem apresentar seja por uma app, seja pelo portal das Finanças, com rapidez", acrescentou o governante. Este ano os reembolsos poderão ser mais altos, dado que muitos contribuintes descontaram mais imposto do que o devido depois da mexida nos escalões de IRS. Será agora feito o acerto. Este é o segundo ano em que é possível escolher a entrega do chamado IRS automático, disponível para contribuintes que tenham apenas rendimentos do trabalho dependente ou de pensões, entre outros casos. Os contribuintes casados ou a viver em união de facto não são obrigados a entregar uma declaração de IRS conjunta. O fisco apresenta os dois cenários de tributação, em separado ou em conjunto. Cabe aos contribuintes simularem o imposto e decidirem como querem entregar. Por outro lado, os trabalhadores independentes poderão indicar as despesas e encargos com o exercício da profissão. Depois de entregar a declaração de IRS, há que contar com cerca de 11 dias para receber o reembolso, se for caso disso.

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