quinta-feira, abril 11, 2019

Nota: SDM poderá ficar nos braços do GRM até final deste ano?

É provável - embora a confirmação esta informação seja difícil, por razões facilmente perceptíveis - que o empresário madeirense Dionísio Pestana, que detém a maioria do capital social da SDM - concessionária do Centro Internacional de Negócios da Madeira - se prepara para abandonar a empresa em Setembro, não tendo eu percebido bem se antes se depois das eleições regionais desse mês.
De acordo com a minha fonte -conhecedora do processo em causa - a nomeação de um administrador do próprio grupo Pestana para a liderança da SDM, em contra-ciclo com o que o bom senso e a cautela política recomendaria, dada a polémica instalada a nível nacional em torno do tema das relações familiares que promete continuar a ocupar a agenda mediática nacional (com algumas repercussões nas sondagens),  terá por objectivo preparar essa saída. Tal cenário permitiria que o GRM tomasse a totalidade do capital social da empresa ou optasse por novas parcerias com privados, algo que está fortemente condicionado pelo que vier a ser a evolução do processo em curso em Bruxelas e que constitui uma das maiores ameaças ao futuro do CINM, caso não haja empenhamento "ameaçador" de Portugal neste processo. Ameaçador apontando para retaliações...
Também de acordo com a minha fonte, a saída de Francisco Costa da liderança da SDM poderá não ter sido um acaso  e eventualmente terá contornos ainda mais complexos que a "simplicidade" que aparenta, havendo mesmo a possibilidade de existir a pressão, não só do processo em curso contra o CINM - e que ameaça o futuro desta entidade, repito, caso não haja de Portugal um empenho ameaçador em Bruxelas, prometendo "vingança" perante o silêncio de Bruxelas para com praças europeias concorrentes (Holanda,  Luxemburgo, Malta, Reino Unido) - mas também de algumas movimentações nos bastidores da própria SDM, para além da fuga do grupo empresarial privado a uma exposição mediática crítica desencadeada por alguns partidos políticos que são contra o modelo de maioria privada no capital da SDM. 
Repito, sem confirmação, mas com alguma convicção direi que se trata de um assunto a acompanhar nos próximos tempos... (LFM)

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