Os
dois partidos estão agora separados por 9,5 pontos, com o PS a consolidar a
subida e o PSD a repetir uma descida. Em março, todos os líderes políticos
viram a sua popularidade aumentar. A distância que separa o PS do PSD nas
intenções de voto dos portugueses alargou-se no mês de março, estando os dois
partidos separados por 9,5 pontos, de acordo com o estudo mensal da
Eurosondagem para o Expresso e SIC. O PS tem agora 38,3% de intenções de voto e
o PSD tem 28,8%. À semelhança do que já tinha acontecido no barómetro de
fevereiro, o PS consolidou uma subida (de 0,5 pontos, igual à do mês passado) e
o PSD voltou a descer (-0,2). Ainda assim, a descida do partido de Pedro Passos
Coelho foi este mês menos intensa do que a queda de fevereiro (-0,8). O que
também se volta a repetir é o facto de, com uma nova descida, o PSD ficar mais
abaixo ainda da fasquia dos 30% de intenções de voto.
O
barómetro de março mostra também que as intenções de voto no Bloco de Esquerda
não sofreram alterações (com 9,2%). O CDS volta a repetir a subida, desta vez
com mais 0,2 pontos nas intenções de voto. Já o PAN, que tinha sofrido uma
queda significativa no mês passado (-0,5), conseguiu agora inverter a
tendência, com uma subida de 0,7 pontos. Já a CDU regista uma quebra (-0,3),
com 8% de intenções de voto.
MELHORIA
DE TODOS OS LÍDERES
Na
altura em que passa um ano da tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa, o
Presidente da República consegue inverter a queda do mês passado, aumentando
agora a sua popularidade para 58,2%. A subida de 3,8 pontos na sua popularidade
representa o maior aumento de sempre. No mês passado, a popularidade de todos
os líderes políticos tinha descido e o que o barómetro agora revela é que em
março todos subiram. A melhoria de Marcelo foi a mais alta, mas logo a seguir
vem o aumento da popularidade de António Costa (+2,5). Jerónimo de Sousa, líder
do PCP, também melhorou, tendo um nível de popularidade acima de Pedro Passos
Coelho (PSD), Assunção Cristas (CDS) e Catarina Martins (BE).
FICHA
TÉCNICA
Estudo
de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 1 a 8 de
março de 2017. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores
selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais,
residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa.
A amostra foi estratificada por região: Norte (20,8%) — A.M. do Porto (14,6%);
Centro (28%) — A.M. de Lisboa (26,6%) e Sul (10%), num total de 1011
entrevistas validadas. Foram efetuadas 1222 tentativas de entrevistas e,
destas, 211 (17,3%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi
aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o
elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de
sexo: feminino — 51,5%; masculino — 48,5% e no que concerne à faixa etária dos
18 aos 30 anos — 16,7%; dos 31 aos 59 — 51,9%; com 60 anos ou mais — 31,4%. O
erro máximo da amostra é de 3,08%, para um grau de probabilidade de 95%. Um
exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a
Comunicação Social (texto da jornalista do Expresso, Raquel Albuquerque, com a devida vénia)
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