sábado, julho 16, 2016

Opinião pessoal: o escarafunchar da JPP, o JM e outros factos

A JPP resolveu escarafunchar as contas do Jornal da Madeira na sua cruzada não se sabe bem em busca do quê.
Gostaria de referir que sou, sempre fui, jornalista profissional, detentor da Carteira  Profissional nº 318. Nessa qualidade, e mesmo com o meu título profissional depositado por incompatibilidades legais, mas entretanto recuperado, mantive uma colaboração como articulista ao JM - onde trabalhei desde 1974 - com base numa prestação de serviço que me obrigava a escrever semanalmente cinco textos de opinião, num total de 22 textos mensais.

Não vou entrar em polémicas com a JPP. Tudo foi feito legalmente, com lisura, total transparência, pagamento de responsabilidades fiscais, em linha com o que se passa, ou pelo menos passou-se até há pouco, com outros meios de comunicação social locais cujos colaboradores, jornalistas ou não, eram naturalmente pagos por essa prestação de serviço. O que é normal em qualquer parte do mundo.
Estamos a falar de textos de opinião, 45 euros à peça, depois 38 euros, prestação essa que terminou, e muito bem, no Verão de 2015. Se recomeçasse hoje faria rigorosamente tudo na mesma. São valores que numa redacção e no caso de profissionais com mais de 20 anos de actividade são os correntes. Ficou-me a satisfação de verificar que não foi por aqui que foram gastos os tais milhões de euros anuais.
Todos os meus textos, bem ou mal e concordando ou discordando as pessoas livremente com as minhas opiniões, estão publicados e resultaram sempre da expressão em consciência de convicções pessoais, felizmente sempre livres de qualquer pressão ou condicionamento.
Concordei com todas as decisões tomadas pelo actual Governo Regional em funções desde Abril de 2015, relativamente ao JM. Concordei e subscrevo, esperando que seja finalmente encontrada uma solução que liberte rapidamente o OR de mais encargos com este item.
Poderia alinhar numa "guerra" suja com alguém da JPP, quiçá escarafunchando aqui ou acolá, recorrendo à maledicência ou sugerindo a terceiros a veiculação de informações passíveis de gerar controvérsia. Recuso fazê-lo.
Não recebo lições de ética ou de seriedade de ninguém, muito menos de qualquer dos protagonistas da JPP. Não cometo ilegalidades, não sou corrupto, tenho princípios e valores que me regem. Obviamente que não respondo por outras pessoas. Portanto estou de consciência tranquila.
A minha surpresa não tem a ver com o escarafunchar da JPP em torno do JM e a forma como é feita a política na praça pública com o objectivo de denegrir pessoas, comportando-se os autores de tais procedimentos rafeiros de abjectos como se de "santolas" de pacotilha se tratassem. Não, a minha surpresa, ou talvez não, tem a ver com a forma especulativa, embora em linha com o que a JPP pretendia, como o jornalista Miguel Silva abordou o assunto - e conhecemo-nos há muitos anos - nunca me perguntou nada e em certa medida, alinhando pelos sugestionamentos de fontes de informação em Santa Cruz, com acesso fácil  a MS, e com as intenções mesquinhas da JPP de tentar sujar o nome das pessoas lançando suspeições infundadas. E isso, só por isso, lamento. Respeitando contudo a liberdade de informação e as opções editoriais adoptadas (LFM)

1 comentário:

Jorge Figueira disse...

Como o compreendo! Na vida cruzamo-nos com muita gente ruim sempre pronta a ofender.
É uma maravilha não termos rabos de palha.