quarta-feira, janeiro 14, 2015

Kurt Busch: "A minha ex é uma assassina profissional"

Escreve o Expresso, num texto do jornalista Pedro Candeias:
"É mais ou menos assim:
O rapaz apresenta-se à rapariga; ele acha-lhe piada e ela também e divertem-se um com o outro até se decidirem pelo namoro. Depois, o casalinho juntado de fresco dá o passo para a vida partilhada, debaixo de um teto e entre quatro paredes, porque a vida é boa e sorri-lhes - tudo são arco-íris e músicas românticas e borboletas no estômago. Mas acontece-lhes algo: a convivência complica o que era simples porque só se conhece a outra pessoa quando se vive com ela. Chateiam-se. Zangam-se. Agridem-se. E vão parar aos tribunais. E é então alguém liga a máquina de lavar porque vem lá roupa suja. No caso de Kurt Busch e Patricia Driscoll, a roupa está manchada. Crime, disseram eles.
Kurt Busch é piloto da Nascar e tem uma alcunha curiosa: "The Outlaw", o fora-da-lei. E Busch está acusado de maus-tratos pela ex-namorada Patricia Driscoll, empresária e produtora de cinema, e anda a defender-se perante juiz e advogados ao que lhe é perguntado sobre violência doméstica. E as respostas dele são incríveis - se não mesmo inacreditáveis.
Diz Busch que Patricia é uma assassina com trabalho na América Central, América do Sul e África e que mata pessoas por dinheiro. Pior do que isso, garante Busch, Patricia sempre lhe confessou os crimes e era detalhada nas informações que dava. Busch conta uma história: "Uma vez, estávamos em El Paso (Texas), quando a Patricia saiu coberta por um camuflado e voltou com um sobretudo sobre um vestido manchado de sangue."
E Busch, que assegura não ser doido, conta com o depoimento de Michael Doncheff, antigo assistente pessoal de ambos. É neste ponto que o enredo se complica: Doncheff diz que Patricia Driscoll se definia como uma assassina treinada pelo governo dos EUA que "fazia cair governos" e que era "dona de Washington".
Em tribunal, nem Patricia Driscoll nem o seu advogado negaram as versões apresentadas por Busch e Doncheff. Prefiram fazê-lo numa entrevista telefónica à Associated Press. "Isso são loucuras, sem qualquer fundamento e são uma tentativa de minar a minha credibilidade. Até acho curioso que algumas dessas acusações parecem saídas de um argumento para um filme no qual ando a trabalhar há oito anos", disse Patricia"