Segundo o Dinheiro Vivo, "os quatros bancos portugueses já apresentaram as suas contas ao mercado e registaram um agravamento de prejuízos de 65% nos primeiros nove meses do ano. Juntos, BES, BPI, Caixa Geral de Depósitos (CGD) e BCP, apresentaram números negativos de 1,18 mil milhões de euros até setembro passado. Contas feitas, além de representar um agravamento face aos prejuízos homólogos de 719 milhões de euros, o montante equivale a uma perda diária de 4,3 milhões de euros. O BES foi a primeira instituição a revelar os seus resultados, tendo passado de lucros de 90 milhões a prejuízos de 381 milhões no espaço de um ano. O BPI foi a segunda instituição a apresentar as contas e, apesar da quebra, foi a única a arrecadar lucros nos primeiros nove meses, de 72 milhões. Tal como o BCP, a CGD anunciou no final da semana passada um agravamento de prejuízos, com o banco estatal a registar 278 milhões de euros negativos até setembro. As imparidades para o crédito malparado, as provisões com operações e, em alguns casos, os custos com o empréstimo concedido pelo Estado foram os ‘calcanhares de Aquiles’ da banca nacional que viu apenas os depósitos crescer. A análise aos indicadores financeiros comprova esta teoria.
No caso da margem financeira, a diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos foi a rubrica com a maior queda homóloga, recuando 24% para os 2,4 mil milhões de euros até setembro, face aos 3,14 mil milhões registados em igual período do ano passado. Igualmente fruto do abrandamento da atividade em Portugal, o produto bancário das quatro maiores instituições financeiras desceu 22% para os 5,2 mil milhões de euros quando, há um ano, tinha ascendido a 6,66 mil milhões. As comissões seguiram a mesma tendência, registando uma diminuição de 6,8% para os 1,6 mil milhões de euros, assim como o crédito concedido a clientes, que deslizou 4,6% nos primeiros nove meses do ano, para os 213 mil milhões. A contrariar estiveram os depósitos de clientes que aumentaram quase 4% para os 174 mil milhões de euros até setembro quando, há um ano, tinham sido captados 167 mil milhões de euros"
No caso da margem financeira, a diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos nos depósitos foi a rubrica com a maior queda homóloga, recuando 24% para os 2,4 mil milhões de euros até setembro, face aos 3,14 mil milhões registados em igual período do ano passado. Igualmente fruto do abrandamento da atividade em Portugal, o produto bancário das quatro maiores instituições financeiras desceu 22% para os 5,2 mil milhões de euros quando, há um ano, tinha ascendido a 6,66 mil milhões. As comissões seguiram a mesma tendência, registando uma diminuição de 6,8% para os 1,6 mil milhões de euros, assim como o crédito concedido a clientes, que deslizou 4,6% nos primeiros nove meses do ano, para os 213 mil milhões. A contrariar estiveram os depósitos de clientes que aumentaram quase 4% para os 174 mil milhões de euros até setembro quando, há um ano, tinham sido captados 167 mil milhões de euros"