Li no DN de Lisboa que "as negociações entre o Ministério da Saúde e a indústria para a descida da despesa com medicamentos hospitalares estão num impasse e não deverão alcançar acordo, o que resultará na imposição da descida dos preços, segundo fontes ligadas à negociação. Fonte próxima das negociações disse à Agência Lusa que, após várias reuniões entre a tutela e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), o acordo estancou na imposição do valor que o ministro Paulo Macedo quer reduzir com esta despesa. A mesma fonte disse que, apesar da indústria estar disposta a aceitar uma descida de 250 milhões de euros na despesa com fármacos hospitalares, em 2013, o Ministério da Saúde propôs valor superior, que os laboratórios consideram incomportável para a sobrevivência das empresas. Fonte do gabinete do ministro da Saúde confirmou à agência Lusa o momento crítico que as negociações estão a atravessar e disse que está nas mãos da indústria a concretização, ou não, do acordo. Sem adiantar o valor proposto à Apifarma, a mesma fonte do gabinete de Paulo Macedo revelou que o ministro não está disposto a ceder e que a indústria tem duas saídas: ou aceita esta descida, ou a mesma acontecerá por imposição. Paulo Macedo já tinha afirmado, em abril, perante os deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, que iria impor administrativamente uma redução de 12 por cento na despesa com medicamentos nos hospitais. A Lusa sabe que a Apifarma se reúne na segunda-feira com os seus associados e que as negociações com a tutela serão o tema principal do encontro. Da parte do Ministério da Saúde, o início da próxima semana é também o prazo estabelecido para a indústria responder definitivamente à proposta de Paulo Macedo ou avançar com uma contraproposta".
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