quinta-feira, maio 17, 2012

PSD-Porto: líder acusa Governo de "inércia"...

Li no Publico que "o líder da distrital do Porto do PSD, Virgílio Macedo, acusou o Governo de "inércia e falta de capacidade de decisão" em matérias como o desemprego e empresas públicas, prejudicando o Norte do país. "O Norte está a ser esquecido naquilo que é importante para a região e para o país." Para Virgílio Macedo, "existe uma incompatibilidade entre a mensagem correcta" do primeiro-ministro, quanto à necessidade de "os portugueses serem empreendedores e não se acomodarem à situação", e "os sinais contrários" do Governo, como a "inércia, o adiamento de assembleias e tomadas de decisão". Recorda que a administração do Metro do Porto "não existe há um ano", o que, sublinhou, também ocorre com a STCP. A mesma situação acontece na APDL, acrescenta Virgílio Macedo, lamentando não se conhecer ainda "o modelo dos portos e das empresas de transportes". Diz, por outro lado, ser preocupante o país não saber qual o modelo de privatização da ANA, "com as consequências importantíssimas que isso poderá ter no aeroporto do Porto". À Lusa, frisou ser "importante haver um processo de decisão" em relação a esta matéria, porque o aeroporto do Porto "é a principal infra-estrutura no Norte do país na captação de turismo". "É a infra-estrutura que está a segurar a economia local do Porto". Segundo Virgílio Macedo, a inércia do Governo traduz-se em "sinais contrários de que a região tem sido um pouco esquecida e adiada". "Espero que o Porto e o Norte sejam tratados [pelo Governo] com o devido respeito", afirmou. Mantendo o tom crítico em relação ao Governo liderado pelo seu partido, o líder distrital disse ser "inadmissível" o executivo estar há um ano para fazer uma lei orgânica para os centros de emprego, quando "o principal problema do Norte do país é o desemprego". "Se os empresários tivessem a mesma atitude de inércia em relação às decisões que têm de tomar nas suas empresas, essas já teriam ido à falência", recordou, acrescentando: "O tempo para o Governo decidir já passou (...)". Questionado pela Lusa sobre o que dizem os governantes, em Lisboa, quando são confrontados com estas matérias, Virgílio Macedo respondeu: "Dizem pouco e quando dizem é mal e por meias palavras".

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