Segundo o Correio dos Açores, "a DECO realizou, em Outubro de 2009, em conjunto com as associações suas congéneres europeias, um inquérito para conhecer as experiências dos consumidores de viagens aéreas. Das 10 111 respostas, 1616 foram de portugueses. A SATA e os aeroportos dos Açores ficaram classificados entre o meio e o fim da tabela.Um inquérito da DECO, Associação de Defesa dos Consumidores, na edição da Proteste de Maio, revela que numa lista de 150 aeroportos a nível mundial, o aeroporto português melhor classificado, na 11ª posição, é o Francisco Sá Carneiro no Porto. O aeroporto do Funchal aparece em 69º lugar, seguido do de Faro no 76º posição, da Horta em 82º lugar, de Ponta Delgada em 100º lugar, de Lisboa na 109º posição e, por fim, o aeroporto de Porto Santo que ficou na 119º posição de uma lista de 150 aeroportos. No topo da lista estão os aeroportos com maior volume de tráfego no mundo, nomeadamente os de Singapura, Tóquio e Hong Kong, o que demonstra que nem sempre os grandes aeroportos são os que apresentam mais problemas. Os inquéritos realizados no passado mês de Outubro pela DECO e pelas suas congéneres europeias revelam que o aeroporto Sá Carneiro é o mais seguro entre os nacionais, assim como o melhor em termos de limpeza das casas-de-banho. O aeroporto da capital portuguesa é criticado pelo tempo de espera no controlo de segurança, pelo preço do parque de estacionamento e pelo tempo de espera na entrega da bagagem. A TAP foi eleita a melhor companhia aérea portuguesa, embora apresente problemas como o espaço para as pernas, a relação entre preço e qualidade e a pontualidade. Pelo contrário os passageiros da White (companhia charter da TAP), sentem-se seguros e satisfeitos com a pontualidade, embora o espaço entre os bancos e a relação entre a qualidade e o preço seja baixa. Nas 84 companhias aéreas analisadas encontram-se empresas nacionais, low-cost (com preços mais baixos) e charter, para voos não regulares. Tal como nos aeroportos, as companhias orientais reúnem maior satisfação. A Sata, por seu turno, é criticada em quase todos os aspectos mais importantes para os passageiros, incluindo a limpeza do avião. Para as companhias a DECO, também agrupou os diferentes aspectos analisados. No funcionamento incluiu tudo o que se relaciona com o negócio da companhia, ou seja, viajar de avião: check-in, embarque, horários, limpeza dos aviões, espaço para as pernas e pontualidade, entre outros aspectos. Os serviços extra abrangem a possibilidade de encomendar comida vegetariana, comprar comida, à diversão a bordo e ao tratamento dado às crianças e a pessoas com mobilidade condicionada. Certo é que a crise económica atingiu tudo e todos e as companhias aéreas não foram excepção: os consumidores têm viajado menos de avião. A menor quantidade de passageiros levou a mais cancelamentos de voos e uma diminuição dos casos de overbooking (reserva de lugares superior à capacidade do avião). Os direitos dos passageiros também são, com frequência, esquecidos: informações e assistência são uma quimera para as vítimas de atrasos, cancelamentos, overbooking ou bagagem perdida. Estas são as principais conclusões da análise às respostas fornecidas por mais de 10 mil passageiros europeus sobre as companhias e aeroportos utilizados nas suas viagens. Tal permitiu obter uma fotografia do transporte aéreo, bem como classificar 150 aeroportos, nacionais e internacionais, e 84 empresas de aviação. Nestas a DECO incluiu as transportadoras nacionais, low-cost e charter". Veja o estudo aqui
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