sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Alegre critica «promiscuidade» entre justiça, política e comunicação social

Sgundo o Sol, "o candidato a Presidente da República Manuel Alegre criticou hoje, em Coimbra, a «promiscuidade» entre a justiça, a política e a comunicação social e afirmou que Portugal precisa de repor «rapidamente» a normalidade democrática. Falando num jantar para cerca de meio milhar de apoiantes, o histórico dirigente socialista disse que há «que repor rapidamente a normalidade democrática, a cooperação institucional, o primado do interesse nacional sobre o excesso de tacticismo, de cálculo e de intriga política». «A nossa República padece de excesso de tacticismo. Não é um bom exemplo, nem uma forma sã de liderança», referiu Alegre, dizendo que há cargos que «não podem ser um refúgio de silêncios pendentes, nem de cálculo pessoal». Para o escritor e poeta de Coimbra, os portugueses não compreendem que, passados menos de quatro meses sobre a realização de eleições, «se esteja a viver uma crise política, que é sobretudo de credibilidade e confiança, em vez de se procurar resolver as dificuldades que enfrentam no dia-a-dia: o desemprego, as falências, a precariedade, a falta de meios para pagar a casa, a escola e a alimentação dos filhos». Manuel Alegre manifestou-se contra aquilo que considera ser, actualmente, a «promiscuidade entre a justiça, a política e a comunicação social», considerando que quando a justiça não funciona «cai-se no justicialismo», que substitui os tribunais na praça pública".

Sem comentários: