segunda-feira, novembro 23, 2009

Estradas de Portugal desmente perdões de 430 milhões de euros

Li no Jornal I, num texto do jornalista Alexandre Soares, que "a Estradas de Portugal não concedeu 'perdões' nem prescindiu de qualquer contrapartida nos referidos contratos", informa hoje a empresa pública em comunicado. O que ocorreu, segundo a Estradas de Portugal (EP), foi que os concorrentes "apresentaram na sua proposta inicial a possibilidade, caso a EP aceitasse como vantajoso, de fazerem adiantamentos iniciais à EP, nos valores de 230 M€ e 200 M€, respectivamente, quantias essas que a EP teria de devolver, ao longo dos anos de duração da concessão, acrescidas de juros". Segundo o contracto, cabia à empresa "avaliar económica e financeiramente o seu interesse e valor para o concedente" e "da análise feita, resultou, em ambos os casos, não ser vantajoso para a EP aceitar tais adiantamentos". A notícia avançada pelo "Público" garantia que os "perdões" dados pela Estradas de Portugal nas concessões de auto-estradas já ascendiam a 430 milhões de euros. Depois de a empresa Soares da Costa ter prometido pagar 230 milhões de euros à cabeça à Estradas de Portugal, o que lhe permitiu ganhar a concessão da rodovia Transmontana, a Mota-Engil, escrevia o jornal, teria feito o mesmo em relação à auto-estrada do Douro Interior. Para a construtora, o pagamento seria inferior, 200 milhões de euros, mas também foi perdoado. Estes seriam os argumentos para o Tribunal de Contas recusar o visto prévio para que as obras avançassem". Sobre este tema leia aqui o que diz o PSD.

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