Mandem rapidamente os escroques locais para o paraíso... Não os deixem ficar pelas insinuações à imagem da esquizofrenia que os caracteriza, não os deixem ficar pelas ameaças. No Continente é que é bom. Segundo o Correio da Manhã, num texto de Pedro H. Gonçalves intitulado "Estudo: Portugal corre o risco de perder quadros qualificados", "cerca de metade dos quadros médios em Portugal está ‘pouco’ satisfeita com a empresa onde trabalha, sobretudo devido à falta de perspectivas, admitindo mudar numa altura mais favorável da economia, concluiu um estudo da Accenture. Segundo este mesmo estudo, elaborado pela consultora de gestão, cerca de metade dos quadros médios em Portugal (49 por cento) está pouco satisfeita com a empresa onde trabalha actualmente, alegando factores como a falta de perspectivas de evolução da carreira, o salário insuficiente e o pouco reconhecimento pelo seu trabalho como as causas principais para a sua insatisfação. No que respeita à falta de perspectivas de carreira (apontada por 56 por cento dos inquiridos), Portugal é, aliás, em comparação com os restantes países inquiridos, aquele que regista o mais elevado índice de insatisfação, destaca a Accenture. Daí que para Cristina Gonçalves, sénior manager da Accenture, os empresários devam estar atentos à gestão das motivações dos funcionários das suas empresas para não se arriscarem a perder os melhores quadros médios na altura da recuperação económica."Por um lado a motivação está baixa, portanto levanta-se aqui a questão de se a motivação não está a fazer baixar os índices de desempenho destas pessoas. Por outro lado, perguntamos o que é que vai acontecer quando a economia retomar. Estas pessoas vão sair?", questionou. Para a maior parte dos quadros portugueses que tomou parte activa no inquérito, a crise é apontada como principal razão para eventuais dificuldades na progressão e construção da carreira".
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