O Tribunal de Contas (Madeira) deverá estar a ultimar o parecer sobre a Conta da Assembleia Legislativa da Madeira relativa a 2007, e que este ano ainda não foi apresentado, do qual segundo me garantiram será de novo feita uma referência à questão do controlo das contas dos partidos políticos. O problema é saber se, neste domínio, existem ou não dados novos que, sem influenciar ou obrigar o TC a mudar a sua posição, podem em certa medida, funcionar contra os partidos e reforçar as "regras do jogo" do Tribunal. Recordo, no passado dia 17 de Junho de 2008, o Tribunal de Contas distribuiu o Relatório n.º 5/2008–FS/SRMTC relativo à Auditoria à utilização das subvenções parlamentares realizadas pela Assembleia Legislativa da Madeira em 2006 (Processo n.º 05/07 – Aud./FS) iniciativa alguns partidos contestou, como foi o caso do PSD, por considerarem que eram utilizados critérios de natureza político-partidária na classificação atribuída pelo TC aos documentos apresentados pelos partidos, critérios próprios e arbitrários, como despesas parlamentares ou não. A estranheza é tanto maior quando, até ao momento se desconhece qualquer iniciativa do mesmo género e com a mesma amplitude e características, quer na Assembleia da República, quer na Assembleia Legislativa dos Açores.
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