Segundo li no DN de Lisboa, num texto da jonalista Leonor Matias, tudo indica que teremos a instabilidade de regresso à TAP: "A paz social na TAP está por um fio. Fernando Pinto, presidente da companhia aérea, escreveu aos trabalhadores a dizer que terá de haver contenção nos custos com as remunerações, devido à escalada do preço do petróleo, que pode obrigar a companhia aérea a gastar com os combustíveis mais 50% que os 500 milhões de euros orçamentados. O pessoal de terra respondeu com uma paralisação reivindicando aumentos salariais. Fernando Pinto enviou um recado: "A TAP não está livre de despedimentos". A concentração, junto ao Edifício 25 (sede da administração) juntou cerca de 500 trabalhadores, que entre apupos e palavras de ordem demonstraram o seu descontentamento. Após a desmobilização, a maioria dos trabalhadores saíram nos seus veículos, buzinando à passagem pela sede da empresa. O dia trouxe à memória os primeiros tempos de Fernando Pinto à frente da companhia, há precisamente oito anos. A greve "não afectou a operação da companhia", referiu ao DN fonte da TAP. Contudo, com esta paragem, os trabalhadores pretenderam demonstrar o seu descontentamento a Fernando Pinto, que na altura não se encontrava na empresa, pela carta que enviou a semana passada aos trabalhadores, e na qual refere que devido "ao aumento vertiginoso do preço do combustível, o ano em curso está a desenvolver-se de forma extremamente preocupante".
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