sábado, maio 03, 2008

Jornalismo português e a precaridade

Eu sinceramente acho que mais do que palavras e de algumas tontices despropositadas e chavões à mistura, julto que é cada vez mais importante que os jornalistas adquiram aos poucos a consciência de que novos tempos (perigosos tempos) se avizinham. Ontem li a notícia de que o Sindicato dos Jornalistas "assinala hoje, o Dia da Liberdade de Imprensa com um encontro nacional de jornalistas 'freelance' e precários. A ideia é que os jornalistas possam expor as suas experiências, discutir, encontrar soluções e ver como o Sindicato pode ajudar os jornalistas no melhor desempenho no campo de trabalho", declarou Alfredo Maia. A iniciativa destina-se a profissionais em regime de trabalho independente, a recibo verde, trabalho à peça, contrato a termo ou outras situações de precariedade". Mas será que o problemas que hoje se colocam à classe, em termos de estabilidade do emprego, de garantia de respeito pelos seus direitos, de salvaguarda da sua liberdade no exercício da profissão, de solução para os problemas existentes no domínio da segurança social e assistência médica que continuam sem solução, depois do assassinato da Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas, etc, se limita apenas aos "free lancers"?

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