Há dias, foram dois assaltos a bombas de gasolina, um deles a lembrar o que se passa no Continente. Agora foi pior, pois estamos perante uma criminalidade violenta, perigosa e que, pela sofisticação e principalmente pelos riscos corridos, não acredito que deixe de ser violenta e sanguinária, caso se torne necessário o recurso à força pelos bandidos. Quanto lemos na imprensa que "três indivíduos armados e encapuzados assaltaram por volta do meio-dia, a ourivesaria "David Rosas", situada na Estrada Monumental, em frente ao Hotel Reids" e que "os assaltantes se introduziram no estabelecimento e sob, coacção, obrigaram uma funcionária a entregar uma série de artigos em ouro, muitas das quais com pedras preciosas, que estavam em vários expositores", temos que ter presente duas coisas essenciais: por um lado o facto de se trata da zona de concentração hoteleira pelo que os turistas certamente saberão o que se passou, podendo surgir um sentimento de insegurança e até de medo entre eles. Depois, porque me parece que ou a polícia actua exemplar e rapidamente ou aquela ideia de que nada acontece na Madeira por se tratar de uma ilha, acaba por desvanecer-se. Perigosamente, para uma terra de turismo que precisa de segurança.
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