
sábado, dezembro 30, 2006
Jornalistas na ALR

Foi-se...

Porrada

Interessante...
Ignorar sim, mas...
Uma coisa é ignorar. Outra coisa é deixar passar em branco tudo o que for dito, principalmente quando a distância entre a verdade e a mentira for demasiado e altamente prejudicial para a Região. Enquanto isso, a agencia Lusa encarregou-se de anunciar a boa-nova: "«Acabei agora mesmo a minha última reunião de Governo deste ano e tomou-se uma decisão: não ligar mais ao que se diz na comunicação social em Lisboa, nós já não ligamos pífia ao que se diga de nós em Lisboa, não nos interessam para nada», declarou ao ser confrontado com a notícia do Diário de Notícias intitulada «Jardim vai buscar 500 milhões por baixo da mesa». João Jardim realçou que «isso é mentira, não foram pedidos 500 milhões de euros» e adiantou ainda que o Governo Regional definiu duas linhas para 2007: «muito trabalho para resistir às dificuldades e bom humor». O DN diz que «Alberto João Jardim precisa de fazer dinheiro a curto prazo» e que por essa razão «as quatro Sociedades de Desenvolvimento criadas pelo Governo Regional, com capital público, contraíram este mês junto da banca um empréstimo n o valor global de 500 milhões de euros» para fazer face aos cortes do Orçamento de Estado e da União Europeia".
Dúvidas?
Será que alguém ainda teve dúvidas? O semanário "Sol" confirmava sexta-feira de manhã que Cavaco Silva já promulgou o Orçamento do Estado para 2007, cujo prazo para promulgação terminava esta sexta-feira. O Presidente não fez acompanhar a promulgação de qualquer nota. Em anteriores leis que promulgou, como a da procriação medicamente assistida, Cavaco entendeu fazer acompanhar a promulgação de uma nota apreciativa. O OE para 2007 prevê uma redução do défice para 3,7 por cento. Entre as medidas mais polémicas deste Orçamento estão as alterações dos benefícios fiscais para os deficientes e a introdução de taxas moderadoras para os internamentos e cirurgias. As contas do Estado para 2007 também já prevêem novas regras de transferências e distribuição de verbas para as autarquias e regiões autónomas, resultantes das respectivas leis.
Só depois dos "reis"....
Depois da inesperada (!) decisão do douto TC relativamenete à lei das finanças locais, segue-se a lei das finanças regionais. Mas os constitucionsliats lá forfam adiantando, em mais uma daquelas fugas de informação deviamente controladas, que só depois dos Reis.... Diz o Diário Digital que "O Tribunal Constitucional (TC) deverá decidir sobre a constitucionalidade da nova Lei das Finanças Regionais até 11 de Janeiro de 2007. O pedido de fiscalização da lei foi feito a 21 de Dezembro pelo PSD, que alega a existência de várias inconstitucionalidade na nova Lei das Finanças Regionais, aprovada em votação final global com os votos favoráveis da maioria socialista e a abstenção do CDS-PP. O prazo para a apreciação da lei - o juiz relator é Bravo Serra - termina a 15 de Janeiro, mas os juízes deverão decidir antes, dia 10 ou 11, acrescentou a mesma fonte. Entre as inconstitucionalidades apontadas pelo PSD está a alegada violação de diversas disposições da Constituição e do Estatuto Político-Administrativo das Regiões Autónomas, nomeadamente quanto à obrigatoriedade das transferências anuais do Estado para cada uma das regiões não serem inferiores às transferências do ano anterior. O corte nas transferências para a Madeira, que atingirá os 34 milhões de euros já em 2007, tem, aliás, sido um dos aspectos mais criticados pelos sociais-democratas, assim como pelo presidente do Governo Regional da Madeira e líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim. O novo diploma, segundo os sociais-democratas, «viola igualmente um princípio do Estado de Direito democrático que é não alterar as regras do jogo financeiro a meio da legislatura».
Corações...
Segundo a Lusa, Portugal entregou ao governo da Guiné-Bissau um milhão de dólares (800 mil euros) para apoio orçamental cumprindo a promessa feita aquando da mesa-redonda com os doadores realizada em Novembro, na Suíça. O céu precisa de governantes com corações destes...
Corda...
Tudo indica que, afinal, vão pendurar o ditador Saddam Hussein. O Iraque que não passa hoje de um cemitério diário para centenas de pessoas, deve-se sentgir satisfeito e mais "machão". Porque enquanto isso, os americanos já anuciaram que voltarão a recrutar oficiais do antigo exercito de Saddam, incluindo membros da sua temível (?) Guarda Republicana. Afinal quem executou as ordens do regime e do ditador Saddam? Terá sido o famoso Dinis do bar Amazónia? Ou o Inguilla do PSD? Ou ambos?
Refeito
Depois daquela calinada protagonizada pelo representante do poder lisboeta no Funchal, que obrigou os membros do governo regional a terem de ouvir estranhas e despropositadas queixas, inclusivé a de lhes apontarem o dedo acusador - quando os governantes regionais tinham ido ao ocupado Palácio de São Lourenço numa atitude de boa educação e de cordialidade institucional - os meus votos sinceros é que o senhor se restabeleça e não volte a dar tamanho "pontapé" no manual das regras mais elementares da ética e do protocolo em política. Só lhe fica bem. Porque quando às queixas, pode crer que nem dotado de todos os poderes "imperiais" de outros tempos e que agora reclama com saudade, não resolveria nada.
Hipocrisias
Eu acho piada ouvirmos na televisão certos comentadores - que durante a campanha presidencial estiveram do outro lado e que nunca dedicaram a Cavaco Silva qualquer atenção, muito menos referência elogiosa - agora são os primneiros a se "derreterem" em elogios ao "social-democrata", ao político com "preocupações sociais de esquerda", etc. Até ouvi dizer que Cavaco e Socrates são quase clones, inclusivé na forma como lidam com o processo comunicacional e gerem o seu relacionamento com a comunicação social. Será que o PSD andou a queimar fusíveis para eleger um "penetra" para Belém? Ou estaremos perante mais um triste e lamentável exemplo do que é o "viracasaquismo" na política portuguesa? Só falta saber se o homem rasgou o cartão de miltante do PSD. Só me falta descortinar essa...
Soberanos...
Finalmente ficamos a saber da decisão do TC anunciada de véspera. Faz-me lembrar o peru que tambem morre de véspera para poder ficar de molho. O Tribunal Constitucional decidiu por maioria declarar constitucional a nova Lei das Finanças Locais enviada pelo Governo ao Presidente da República. Votaram a favor da constitucionalidade dez dos 13 juízes do tribunal. Três votaram contra.Para a maioria dos juízes, o facto de os municípios poderem passar a decidir até cinco por cento do IRS, previsto no diploma, não colide com os princípios de igualdade e universalidade do imposto. Não me parece pensável que o Presidente da República vá contra a decisão de tão transbordante sabedoria constitucional. O segundo espisódio desta novela patética terá a lei de finanças regionais como protagonista principal. E viva a República...
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Processo por causa da reunião de líderes

Garajau queixa-se
O jornal Garajau, por via do seu director, Eduardo Welsh, queixou-se a um organismo oficial ("CADA") pelo facto da Assembleia Legislatura da Madeira não ter alegadamente entregue ao periódico todos os documentos recebidos dos Tribunais e relacionados com pedidos de levantamento de imunidade parlamentar dos deputados. Não sendo competência do Chefe de Gabinete da Presidência decidir seja o que for, tal decisão cabe ao Presidente da Assembleia, à Conferência de Líderes e, em ultima instância, ao Plenário. A "CADA" pediu explicações, a Assembleia respondeu. O que posso garantir é que não existem dados novos que obriguem o parlamento a ceder seja o que for ao Garajau.
Câmara do Porto acaba com subsídios

Ressalvando os que em nome da cultura passam a vida a viver à custra dos subsídios oficiais sem nada de útil, interessante e mobilizador trazerem à cultura, a verdade é que não se pode medir pelo mesmo diapasão instituições que têm da cultura, do seu papel social e das suas características intrínsecas, uma visão séria.
Lei das Finanças Locais com luz verde

quarta-feira, dezembro 27, 2006
Dúvida

Eu também acho, sem dúvidas de qualquer espécie, que Saddam Hussein foi um ditador, sanguinário e violento. Mas nunca alinhei na treta americana das armas de destruição massiva alegadamente existentes no Iraque e que serviram de pretexto à invasão. O que hoje se passa no Iraque, especialmente a violência diária - já morream mais soldados americanos que pessoas nos atentados contra as torres gémeas em Nova Iorque - e a instabilidade na região é a demonstração de que os americanbos falharam e devem sair rapidamente. O mundo ficou mais perigoso e Bush não ganhou nada com a invasão. Nem o mullah Omar - lider dos talibans do Afeganistão - o poderoso exercito americano conseguiu deter. Um falhanço em toda a linha. Confesso a minha dúvida: será que somos diferentes dos ditadores sanguinários e criminosos, quando agimos como eles em nome de uma "democracia" estranhamente imposta a países e povos que nunca foram habituados a viver com ela? Segundo a lei iraquiana, o antigo ditador terá de ser enforcado no prazo máximo de 30 dias a partir da data da confirmação da sentença pela comissão de apelo, anunciada ontem. Hussein foi condenado à morte no dia 5 de Novembro pelo massacre de 146 xiitas, em 1982, na aldeia de Dujail.
Vitória

"A Comissão Europeia publicou um artigo sobre os erros que Portugal cometeu após a adesão à Zona Euro, como forma de aviso para os países que ainda não aderiram ao euro. "Explosão e recessão em Portugal: lições para os novos membros do euro" é o título do artigo publicado pela Direcção-Geral de Economia e Finanças da Comissão Europeia, onde estão sistematizados os erros cometidos por Portugal imediatamente a seguir à entrada na União Económica e Monetária, em 1999.
Segundo o "Jornal de Negócios" de hoje, o autor do trabalho, Orlando Abreu, considera oportuno lembrar o caso português aos países que vão entrar na Zona Euro: como os erros de condução de política fizeram com que à bonança se seguisse a recessão de 2002 e um período de baixas taxas de crescimento, de perda de competitividade, de défices excessivos e de elevadas taxas de endividamento das famílias.
A primeira das cinco lições a tirar do caso português é que a resposta a um forte crescimento da procura interna deve ser uma política orçamental restritiva.
Outras lições passam por manter controlado o crescimento dos salários, especialmente se a taxa de desemprego baixar, e apertar a supervisão prudente sobre os mercados financeiros para incentivar uma política de crédito responsável. Alguns dos dez países que aderiram à União Europeia estão actualmente a atravessar uma etapa de crescimento económico e de controlo orçamental semelhante à que Portugal registou quando se preparava para entrar na União Europeia" (Publico online).
Evidentemente que os erros cometidos por Portugal, desde a adesão ao Euro, não são imputáveis apenas a este governo socialista, mas a todos os governos que desde 1999 passaram pelo poder, incluindo o governo socialista de Guterres, afastado do poder em Março de 2002. Desde Março de 2005 outro governo socialista, de Sócrates, por lá anda, depois de três anos (Março de 2002 a Março de 2005) de reinado social-democrata e popular de direita, também para esquecer. Se quiserem ler o documento, estejam à vontade...
Tretas

Orçamentos...

"Eu acho que não fica bem, principalmente quando as pessoas não conseguem esconder alguma ansiedade, associada a um estranhíssimo nervosismo — sempre que na Madeira se fala em Orçamentos ou em rectificativos… — porque fica-se com a ideia de que entra tudo em “parafuso”. Agora, a propósito do orçamento rectificativo de 2006, o processo foi conduzido no mínimo de uma forma esquisita, facto que levou o próprio secretário regional das Finanças, e bem, a recusar qualquer responsabilidade pela sua ausência numa reunião de comissão parlamentar onde deveria ter estado obrigatoriamente presente, dada a matéria em discussão. Ventura Garcês fez bem em demarcar-se deste tremendo frenesim, que rodeou a discussão do documento e que deixou no ar mais dúvidas e interrogações do que certezas. Este apressado “salve-se quem puder”, onde parecia valer tudo, a par de uma ansiedade que todos puderam constatar, jornalistas e deputados da oposição em particular, serviu para deixar no ar dúvidas sobre as reais causas de tudo isso. Por isso, confesso, é bom que se separem águas: os orçamentos são iniciativas dos governos e quando os governos elaboram orçamentos ou propõem alterações orçamentais não podem ser levados a reboque de situações ou de pressões externas, como a que levou Ventura Garcês a se demarcar e bem de tudo o que foi feito (e mal feito), porque os governantes e os governos não podem correr o risco de perder a sua dignidade ou de serem utilizados como se não passassem de meras peças de puzzles estranhos nos quais todos “metem dente”. E não me venham com conversas de “enchido” porque é tempo perdido. É isto que eu penso, é desta forma que dou expressão ao que penso. O processo que esteve subjacente à votação do orçamento rectificativo, os episódios, alguns pitorescos, a ele associados, as dúvidas que foram geradas sobre as reais causas de tal iniciativa, os efectivos destinatários (e beneficiários) dos milhões de euros transferidos entre vários departamentos governamentais, tudo isso associado a uma urgência que esbarrou depois em questões processuais que obrigaram a travagem sob pena do diploma ser depois devolvido pelo representante da República, tudo isto cheirou-me a uma espécie de rapidamente “enquanto é tempo”. Confesso que não gostei. Ressalvo apenas a postura do titular das Finanças, que rapidamente percebeu o que se passava, que recusou ser responsabilizado por uma ausência quando nunca foi convocado e que, ainda por cima, é um dos membros do executivo que mais vezes comparece no Parlamento regra geral saindo por cima em todos os confrontos tidos com a oposição, quer em plenário, quer nas comissões parlamentares. Mas como sempre tenho afirmado, por mim, façam o que quiserem e melhor entenderem. Com 2008 à porta, e com factos novos que em nada ajudam a uma conjuntura política e eleitoral que deve ser cuidadosamente gerida — sem que eu esteja a fazer a apologia de qualquer forma de cedência da maioria à oposição, muito menos agora, depois do “caso” da lei das finanças regionais, até porque a competência em matéria orçamental é dos executivos que são livres de aceitarem ou não as propostas que as minorias lhe possam fazer (são estas as regras democráticas em qualquer parlamento democrático do mundo), a verdade é que este resolver apressado de matérias mais sensíveis, com recurso ao “coice e pontapé”, serve apenas para gerar desconfianças, suscitar ainda mais dúvidas e, finalmente, poder ter um efeito penalizador que é exactamente o que se pretende evitar".
Penso que por muito grandes que sejam as dificuldades financeiras de um Governo, o pior que pode acontecer é permitir que se construa uma imagem, errada (assim desejo), assente na teoria de que existe alguma dependência de determinados departamentos face a esquemas com origem no exterior do próprio executivo, de duvidosa seriedade e que se mostram apostados no encher da pança indiferentes ao que isso possa significar. Uma coisa é encher a pança, outra coisa é ajudar, com seriedade, a resolver problemas financeiros (de tesouraria) de um executivo. Assim como não me parece bem que sejam a alguns membros do executvo a mostrar-se completamente envolvidos no acelerar de processos legislativos com intenções e contornos ainda pouco claros. Os madeirenses precisam que lhes expliquem as coisas, devidamente, tim-por-tim, sob pena de se criar entre eles a ideia de que nas regionais de 2008, mais do que votar com coerência e com justiça, há quepenalizar quem nos anda alegadamente a explorar e a hipotecar. Esse tem sido o argumento utilizado pela oposição regional, ao qual o PSD não tem sido capaz de responder com sucesso. Dois diplomas recentes - estradas e património - deixaram muitas dúvidas e parecem-me indiciar exageros que, assim espero, não se venham a confimar a curto prazo.
E a outra?

Rotinas...

Ano Novo, rotina velha. Os portugueses que se preparem. E os Madeirenses também:
"A história repete-se todos os anos, mas nem por isso passa mais despercebida aos bolsos dos portugueses. Com a inflacção prevista de 2,1%, as tarifas de electricidade vão aumentar 6% para 5,3 milhões de clientes domésticos em Portugal continental.Quem utiliza os transportes públicos, prepare-se para pagar um aumento de 2,1%, mas os combustíveis também sobem, com a actualização de 2,5 cêntimos por litro do imposto sobre os produtos petrolíferos.Na saúde, entram em vigor no início do ano as taxas moderadoras para serviços como o internamento e na cirurgia de ambulatório. Mais 25 cêntimos é, por outro lado, o que vai ter de desembolsar por cada maço de tabaco comprado a partir de Janeiro".
Boas Vindas

Prometi a mim mesmo que 2007 seria o mau ano de adesão aos blogs (ou blogues?). Tive uma experiência extremamente interessante e simptática na Universidade, graças à persistência da dra. Teresa Nascimento. Os meus companheiros de "aventura", por lá continuam. Confesso que nunca me senti atraído por estes espaços em crescendo, mas sou dos primeiros a aceitar que, aos poucos, eles têm vindo a conhecer uma amplitude de tal maneira significativa, que muita coisa do que hoje se passa nas nossas sociedades tecnologicamente mais avançadas, passa pela blogoesfera. Consegui, aqui e acolá, "fabricar" esta minha primeira página. E este meu primeiro texto serve basicamente para saudar aqueles que possam visitar-me em busca das minhas opiniões. Aqui republicarei os meus textos do "Jornal da Madeira" e procurarei seleccionar notícias, informações, factos, curiosidades e comentá-los, preferencialmente todos os dias. Este espaço é propriedade privada, mas virado para o exterior. Pretendo que ele seja mais um espaço para dar expressão ao que penso, às minhas ideias, às minhas opiniões. Não optarei nesta fase - até porque pretendo ter condições para responder a todos os comentários - por dar liberdade aos comentários. Tenho um endereço de correio electrónico devidamente identificado no topo da página. Responderei a tudo oi que entender e considerar que devo fazer. Ignorarei, como facilmente se compreende, tudo o que for marginal, as invejas, as conflitualidades políticas e partidárias que assumo sem complexos, e que certamente sob a capa do anonimato ou de identidades falsificadas, provocariam ou ofenderiam, obrigando-me a entrar num jogo que recuso. Tenho limites impostos a mim próprio, que admito não seriam os mesmos se não tivesse as responsabilidades que hoje tenho. Mas respeitarei esses limites, tal como respeito a minha coerência ideológica e as minhas opções partidárias, porque não cheguei ao PSD, nem a martelo, nem obrigado nem apressadamente porque a tendência eleitoral para aí apontava.
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