No que respeita às possibilidades dos portugueses atualmente, 35% revelam que querem gastar, mas a maioria destes (26%) diz não ter atualmente os meios para o fazer. Por outro lado, 55% não querem gastar, apesar de 33% terem possibilidades de o fazer. A intenção de gastar é maior junto dos mais novos dos 18 aos 24 anos (44%) e menor entre os mais velhos, dos 65 anos 74 anos (57%).
De acordo com o estudo, 6 em cada 10 portugueses (59%) declaram ter dificuldades no pagamento das despesas mensais fixas, sendo este valor o mais elevado dos últimos dois anos – era de 34% em junho de 2020; e de 42% em abril de 2021. 26% destes revelam sentir muitas dificuldades e 33% algumas dificuldades. As faixas etárias dos 65 aos 74 anos (70%) e dos 55 aos 64 anos (69%) são os que aparentam ter uma maior dificuldade no pagamento das despesas fixas. O mesmo acontece com os inquiridos da classe com menores rendimentos (84%). Numa análise regional, mais uma vez, os residentes da região Centro demonstram mais uma vez estar com dificuldades em lidar com a situação atual, ao serem aqueles que expressam ter mais dificuldades também com o pagamento das despesas fixas mensais (68%).
No que respeita às despesas extra, 27% dos portugueses inquiridos não têm capacidade de as suportar. Porém, 55% consideram que têm capacidade de suportar despesas extra, sendo que 3 em cada 10 afirmam já terem recorrido às poupanças para fazer face ao aumento dos preços. Ainda assim, metade dos que têm capacidade dizem que não conseguiriam suportar uma despesa extra superior a 500 euros. O inquérito foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen e teve uma amostra reresentativa de mil indivíduos residentes em Portugal continental, com idades compreendidas entre os 18 e 74 anos (Multinews, texto do jornalista Francisco Laranjeira)
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