Quando se tomam decisões elas devem ser devidamente ponderadas,
discutidas, pensadas, debatidas, preparadas e passadas para o papel. Isso nunca
deve ser feito depois de se conhecer a decisão ou a proposta. Vir com emendas a
meio caminho só para tapar os buracos que foram abertos - no fundo entrando
numa espiral de contradições, é desastroso e acaba por ter um efeito
exactamente oposto ao pretendido.
O GRM tem que aprender uma coisa se por acaso dúvidas ainda
tem: quando lida com classes profissionais, sejam elas quais forem, ou decide
em conformidade ou actua como a geringonça faz em Lisboa que dá com uma mão
para levar com a outra o dobro do que alegadamente “dá”. O tempo tem-se encarregado
de demonstrar a futilidade de algumas ”boas” medidas e as rasteiras subjacentes
a muitas “boas” decisões que na realidade, depois de outras incidências – incluindo
as fiscais, acabam por ser tudo menos o que foi dito. Não cometam esse mesmo
erro porque há que respeitar as pessoas. Se complementarmente querem depois
negociar algumas medidas adicionais, façam-no depois de negociarem com as
pessoas interessadas para obtenção de acordo. Nunca impondo por via legislativa,
desfazendo na realidade tudo o que anunciam hoje com os recuos disfarçados no
dia seguinte que deitam tudo a perder e não conseguem a motivação de quem anda
desmotivado (LFM)
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