terça-feira, julho 09, 2019

Nota: não tratem as classes sociais como a geringonça


Quando se tomam decisões elas devem ser devidamente ponderadas, discutidas, pensadas, debatidas, preparadas e passadas para o papel. Isso nunca deve ser feito depois de se conhecer a decisão ou a proposta. Vir com emendas a meio caminho só para tapar os buracos que foram abertos - no fundo entrando numa espiral de contradições, é desastroso e acaba por ter um efeito exactamente oposto ao pretendido.
O GRM tem que aprender uma coisa se por acaso dúvidas ainda tem: quando lida com classes profissionais, sejam elas quais forem, ou decide em conformidade ou actua como a geringonça faz em Lisboa que dá com uma mão para levar com a outra o dobro do que alegadamente “dá”. O tempo tem-se encarregado de demonstrar a futilidade de algumas ”boas” medidas e as rasteiras subjacentes a muitas “boas” decisões que na realidade, depois de outras incidências – incluindo as fiscais, acabam por ser tudo menos o que foi dito. Não cometam esse mesmo erro porque há que respeitar as pessoas. Se complementarmente querem depois negociar algumas medidas adicionais, façam-no depois de negociarem com as pessoas interessadas para obtenção de acordo. Nunca impondo por via legislativa, desfazendo na realidade tudo o que anunciam hoje com os recuos disfarçados no dia seguinte que deitam tudo a perder e não conseguem a motivação de quem anda desmotivado (LFM)

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