Grupo de Lima afirma que a solução para a Venezuela deve ser alcançada por "meios pacíficos". Após reunião na Argentina, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países que compõem o Grupo reiteraram a condenação do que identificaram como "regime ilegítimo e ditatorial" de Nicolás Maduro e defenderam o compromisso com uma solução "pacífica". O Grupo quer que o relatório de Michelle Bachelet, que refere "graves violações de direitos" na Venezuela, seja discutido no Conselho de Segurança da ONU. "Os países do Grupo de Lima pedem que o relatório da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Michelle Bachelet) seja discutido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e por outras organizações internacionais," declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Argentina, Jorge Faurie. À décima quinta reunião, o Grupo. voltou a defender o trabalho do líder do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, como presidente interino. "Neste momento, estamos comprometidos em alcançar uma solução por meios pacíficos (...) O uso da força será sempre uma opção para o momento apropriado," adiantou Jorge Faurie. O encontro aconteceu ao mesmo tempo em que se sabia que os Estados Unidos tinham dado a Maduro um "prazo curto".para deixar o poder, O chefe da diplomacia argentina disse que essa questão não fez parte das conversações e ressaltou o comprometimento com uma solução pacífica. O Grupo de Lima é composto pela Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Guiana e Santa Lucia.
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