domingo, julho 07, 2019

Jornalismo: Alexandra Borges (TVI) chegou ao momento decisivo da verdade

Muito sinceramente, eu acho que a jornalista Alexandra Borges da TVI passou a estar obrigada, pela pressão dos desmentidos e das críticas, a ter que provar que o que dizem das reportagens - que não correspondem à verdade, são distorcidas, manipulam os factos, usam fontes "compradas", etc - é mentira e que a razão está do lado dela e do cumprimento, como se exige, de regras sagradas (no jornalismo) de cumprimento deontológico e de respeito pela verdade e pela equidistância. O caso recente da reportagem sobre a IURD e a posição divulgada por uma entidade judicial nacional, em nada abona a favor de AB, até que se conheçam os contornos desta história claramente mal contada e com base em fontes que não dão a cara apesar de serem alegadamente parte interessada.
Não me interessa saber o que vai a jornalista fazer, se vai fazer alguma coisa, é problema dela e eventualmente da TVI que desejará que a credibilidade seja mantida e reconhecida na informação e na reportagem e que a estação não caia em descrédito como acontece com a programação, porque as audiências em quedas sucessivas o revelam e demonstram.
Quando chegamos a este ponto as coisas começam a desmoronar-se caso não sejam superadas urgentemente todas as dúvidas, em nome da preservação da imagem pública do jornalismo, da TVI e da jornalista e cidadã. Ainda por cima numa altura em que é dos piores momentos, senão mesmo o pior momento, da TVI em termos de audiências... E à TVI só faltava mesmo que se difundisse a ideia, sem contraditório por parte dos interessados, de que há reportagens jornalísticas de investigação inventadas ou que são manipuladas ou que não correspondem aos factos como foi acusada a TVI. Como sou corporativista, até prova em, contrário estou sempre ao lado dos jornalistas porque acho que o código deontológico, essa "coisa" aparentemente  insignificante mas que é uma bíblia desta profissão, é escrupulosamente cumprido e que nem os interesses financeiros das empresas, os shares associados à publicidade, a especulação destinada a cativar atenções, etc, o superam (LFM)

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