segunda-feira, julho 15, 2019

Nota: há coisas que não se entendem. Ou não são para entender?...

Não podemos estar a tapar buracos impondo regras aos profissionais que transcendem a lógica. No caso da saúde melhor seria que nada tivessem feito. Deixassem tudo como estava, talvez fizessem mais. Decidir coisas, dando com uma mão para depois, sub-repticiamente, através de alterações legislativas algo manhosas levar com as duas o que antes deram, parece-se despropositado, algo desonesto e pode causar uma maior insatisfação, instabilidade e desmotivação junto de uma classe profissional reconhecidamente tratada, a nível nacional, com agressividade e acutilância dispensáveis. Se política é isto - e bastaria perceber que uma matéria aparentemente pacífica nunca poderia ter todos os partidos contra a proposta em causa, salvo o PSD, a que se junta um Sindicato e provavelmente a Ordem dos Médicos - se o bom senso da governação é isto, então mandem-se para o pólo norte para morrer bem congelado. É que há coisas que nem vale a pena pensarmos demasiado nelas sob pena se um gajo perder as estribeiras e começar a lascar. A três meses de eleições - depois de 4 anos de uma legislatura - qual a razão de ser de certas medidas e ainda por cima geradora de polémica à vista de todos? (LFM)

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