quarta-feira, outubro 03, 2018

TAP: o embuste da reversão e a geringonça

Quando falo num embuste, se preferirem, numa farsa política em torno da pretensa reversão da privatização da TAP - farsa essa que ajuda a perceber os motivos que levam a geringonça a ficar em silêncio perante tudo o que se tem passado, nomeadamente quando o brasileiro contratado diz que a TAP é empresa privada... - recordo que no dia 18 de Fevereiro de 2016, o governo da geringonça se reuniu com os três sindicatos que recusaram assinar o acordo com governo de Passos e Portas para a privatização da empresa. Estamos a falar de reuniões com a Comissão de Trabalhadores da TAP, o SITAVA (Trabalhadores da aviação e aeroportos), o SINTAC (Trabalhadores da aviação civil) e com o SNPVAC (Pessoal de voo). Este encontro tinha sido pedido pelos três sindicatos quando o governo de Costa tomou posse e em cima da mesa estava “a privatização da TAP em geral”. Será que alguém ainda duvida que foram os interesses sindicais e certos privilégios de dirigentes sindicais ligados ao PCP e ao Bloco - numa empresa privada perderiam todo o peso e protagonismo - que estiveram na origem da exigência e das pressões de reprivatização da TAP feitas pela esquerda do PS? (LFM)

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