quinta-feira, janeiro 28, 2016

Bruxelas: preocupada com o défice ou apostada em novas eleições?


Começo a ter receio de que o governo do PS, apoiado pelo PCP e Bloco, possa não resistir às investidas, pressões e chantagens da troika, dos credores e das autoridades europeias em Bruxelas. Aliás basta saber que a direita continua a estar em posição privilegiada na Europa ara perceber que inevitavelmente isso teria que acontecer. O que pode safar Portugal e o governo de Costa seria uma solução governativa em Espanha, semelhante à portuguesa (o PP não consegue formar governo mas por enquanto o Podemos parece mais fonte de problemas) - e parece que os espanhóis vão por aí - o que ajudaria os FDP em Bruxelas, as máfias das agências de rating e os credores especuladores a recuarem sob pena de passarem a ter não um "problemazinho" chamado Portugal, mas um problema do caraças chamado Espanha. Basta de andar com o rabo virado para esses gajos.Suspeito que há um complot, a que não é estranho tanto o PSD e o CDS, porventura preparado nessas cimeiras da direita europeia onde Merkel é rainha e Passos um dos seus sopeiros, e que esta tramóia terá sido engendrada para obrigar Portugal a ter eleições antecipadas. E com eleições, salvo se o Governo do PS trabalhar bem a comunicação política - o que até hoje não tem acontecido, porque é uma nulidade, a começar pelo absurdo ministro das finanças - tudo pode acontecer. Uma coisa é certa: se é verdade que não vejo nem PCP, nem Bloco engolirem elefantes brancos para que o governo do PS se mantenha à custa da execução de medidas impopulares, de austeridade agressiva, também não acredito que comunistas e bloquistas queiram nos próximos tempos eleições antecipadas, mesmo que se admita, e eu admito, que Passos Coelho no PSD não é mais uma mais-valia coisa nenhuma. Pelo contrário, falamos de alguém que amedrontará sempre o eleitorado e que devido a uma sucessão de mentiras, embustes, e patifarias - a última foi o défice no sector da saúde previsto para 30 milhões de euros em 2015 mas acabou por aproximar-se dos 300 milhões de euros ! - dificilmente ganhará a confiança de quem continua a não perceber a rafeirada sobre a devolução da sobretaxa e as patifarias com a banca falida

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