Li no Público, num texto da jornalista RAQUEL ALMEIDA CORREIA, "foi uma denúncia anónima que desencadeou uma investigação sobre a gestão da TAP, que a Polícia Judiciária (PJ) iniciou em 2013. Os inspectores ouviram, no início do Verão, algumas pessoas que tinham informação não só sobre o processo de venda da companhia a Gérman Efromovich, mas também sobre a operadora de handling Groundforce e a compra da unidade de manutenção no Brasil. O PÚBLICO apurou que a PJ agiu depois de ter recebido documentação sobre estes temas e que a investigação se centrava nos actos da actual equipa de gestão, liderada por Fernando Pinto e que se encontra à frente da TAP desde 2000. Terão sido estes elementos recolhidos pela Judiciária que conduziram à investigação aberta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), noticiada nesta sexta-feira pelo Diário Económico. O PÚBLICO ainda não conseguiu confirmar esta informação. De acordo com o jornal, a investigação centra-se no processo de venda da TAP, iniciado pelo actual Governo em 2012 e que culminou, em Dezembro desse ano, na rejeição da oferta apresentada por Gérman Efromovich. Contactada pelo Diário Económico, a PGR respondeu que “as investigações em curso encontram-se em segredo de justiça”. A investigação desencadeada pela denúncia anónima era, porém, mais vasta. Prendia-se com a gestão da operadora de handling Groundforce e com as relações com o antigo accionista Globalia, que entrou em conflito com a TAP. Centrava-se ainda na aquisição da unidade de manutenção no Brasil à já falida companhia brasileira Varig, em 2005. A empresa é deficitária desde a sua compra e acumula um risco financeiro elevado, devido aos processos fiscais e laborais movidos pelo Estado brasileiro e por ex-trabalhadores.Contactada pelo PÚBLICO, a TAP não fez comentários"