domingo, outubro 02, 2011

Alberto João Jardim no 5º tempo de antena na RTP/Madeira

"A Região mostrou a dívida.
Mas não mostrou apenas a dívida directa, que é a que conta para o défice. Mostrou também a dívida indirecta.
A dívida directa é a que se afere com o Produto Interno Bruto.
A nossa dívida directa é 60% do Produto Interno Bruto da Madeira, enquanto a dívida directa da República Portuguesa é 106% do Produto Interno Bruto português. Embora no Japão, terceira potência industrial, a dívida directa represente 233% do respectivo Produto Interno Bruto, e nos Estados Unidos 100%.
E, o mais interessante, é que a Madeira pôs os números cá fora, mesmo antes das eleições, como era nosso dever, enquanto a República Portuguesa ainda não a apresentou no seu total a dívida indirecta.
Afinal, não fomos nós que escondemos o “buraco”.
É o Estado central que esconde, não um buraco, mas uma cratera.
Todas estas cenas da dívida regional, foram apenas para humilhar o Povo Madeirense, de quem os interesses financeiros, económicos e políticos de Lisboa, não gostam.
Mas vejam outras mentiras que puseram a circular:
- que os estudantes universitários iam perder as bolsas
- que iam retirar os subsídios nos transportes aéreos
- que ia acabar o subsídio de insularidade
- que se ia despedir funcionários públicos
- que um funcionário do PSD havia fugido para o Brasil, com dinheiro
- E por aí fora um rio de mentiras!
O Povo acha que quem lança estas mentiras, merece governar a Madeira?...
A Madeira precisa, sim, de um Governo de maioria absoluta para negociar com o PSD de Lisboa e com a troika.
É um erro dispersar votos!
Boa noite
" (emitido na RTP-Madeira em 30 de Setembro)

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