sexta-feira, julho 08, 2016

Sondagem: O país está melhor ou pior? Para 47% dos portugueses está na mesma

O Estado da Nação esteve em discussão na Assembleia da República esta quinta-feira, num debate marcado pela incerteza sobre a aplicação de sanções europeias a Portugal. Além de recolher a opinião sobre o estado da nação, o barómetro de julho da Eurosondagem para o Expresso e SIC perguntou aos portugueses se acham necessária a comissão de inquérito à CGD, que tomou posse esta semana, e recolheu opiniões sobre o Brexit. A opinião mais unânime é a de que o país não está melhor, nem pior: está na mesma. Questionados sobre a avaliação que fazem do Estado da Nação, comparando o momento atual com o que se vivia há um ano, 47,1% dos portugueses respondem que o país "está na mesma", segundo o barómetro de julho da Eurosondagem para o Expresso e SIC.
À mesma pergunta, 24,2% dos portugueses responderam que "está melhor" e 19,7% disseram que "está pior". Aos mais otimistas, perguntámos em que áreas o país avançou: na economia, no ambiente político, nas finanças públicas, na saúde ou na educação? A sondagem mostra que há mais pessoas a acharem que as finanças públicas não melhoraram. E no que toca à economia, as opiniões ficam divididas: 46% acham que está melhor, 46,7% acham que está pior.
FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 30 de junho a 6 de julho de 2016. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (20%) — A.M. do Porto (14,5%); Centro (29,3%) — A.M. de Lisboa — (26,2%) e Sul (9,9%), num total de 1023 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1222 tentativas de entrevistas e, destas, 199 (16,3%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de sexo: feminino — 51,3%; masculino — 48,7% e, no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos — 17,6%; dos 31 aos 59 — 49,6% e com 60 anos ou mais — 32,8%. O erro máximo da amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (texto da jornalista do Expresso, Raquel Albuquerque)

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