Durante dias, os que antecederam o referendo de hoje na Grécia, a manipulação na comunicação social foi vergonhosa, demasiado vergonhosa para que seja agora credora de respeito e de credibilidade. Segundo as notícias e as sondagens realizadas pelas empresas gregas (pelos vistos uma cambada de incompetentes) contratadas para destruírem e desmobilizarem os adeptos do "Não", tudo apontava para um patético "empate técnico". Uma segunda versão do que se passou no Reino Unido com as eleições legislativas, um vergonhoso desastre que pelos vistos não serviu de lição a essas empresas privadas de estudo de mercado que regra geral são contratadas por entidades, incluindo meios de comunicação social, que são partes interessadas. A se confirmarem os indicadores oficiais, em que o "Não" ganha o referendo com 61% dos votos - tendo participado quase 60% dos eleitores gregos recenseados - as sondagens voltam a ser grandes derrotadas. Ou seja, tal como pelos vistos não fizeram na Inglaterra, estas empresas de sondagens deviam ser metidas nos eixos, tal como vai acontecer em Portugal como a seu tempo veremos.
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