A minha opinião - para acabar já com polémica - era a de que Alberto João Jardim não devia ir ao Congresso do PSD-Madeira deste fim-de-semana. Não por ter receio seja do que for - o PSD regional é um partido constituído por militantes educados e responsáveis, que respeitam o seu património, a sua história - mas porque essa é uma das regras observadas com frequência nos congressos.
Os líderes quando se retiram, sobretudo em consequência de disputas internas, normalmente não se apresentam no Congresso para que não sejam o foco de atenção da comunicação social (caso de Carlos César no PS dos Açores, que chegou a ofuscar Vasco Cordeiro na atenção mediática). Além disso, ao deixarem de ser líderes de um partido, depois de um processo eleitotal interno, pouco ou nada terão para dizer naquele contexto específicio do Congresso onde há uma nova liderança, novos protagonistas e um novo discurso político.
Seguro quando perdeu as "directas" - que nem sequer foram para eleger o líder do PS, mas para definir o candidato a primeiro-ministro - pura e simplesmente deixou de ter qualquer actividade política no partido, porque não fazia sentido que se passasse o oposto. Quando Passos Coelho ganhou o PSD a Ferreira Leite esta não esteve presente no Congresso. Já em 2014, com a reeleição (pacífica, porque sem opositor) de Passos, alguns antigos líderes foram convidados e apareceram no Congresso do PSD, casos de Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes e Marques Mendes.
Quando António Costa foi eleito, Seguro não apareceu no Congresso. E fez muito bem. Ia fazer o quê? Dizer o quê? Com que lógica? Quando Sócrates foi derrotado em Junho de 2011 e o PS elegeu Seguro para o seu lugar o ex-primeiro-ministro, agora detido em Évora, afastou-se completamente do PS. Nem ao Congresso foi. E fez bem. Portanto, e muito sinceramente, acho que Alberto João Jardim não devia marcar presença no Congresso Regional do PSD da Madeira, não por qualquer motivo em concreto, não por estar contra quem quer que seja, mas para que se cumpra o que, regra geral, é uma tradição nos partidos democráticos e nestes momentos de mudança de liderança. E Jardim devia dizê-lo rapidamente que essa era a sua decisão. Outras oportunidades certamente surgirão para que o faça.
Os líderes quando se retiram, sobretudo em consequência de disputas internas, normalmente não se apresentam no Congresso para que não sejam o foco de atenção da comunicação social (caso de Carlos César no PS dos Açores, que chegou a ofuscar Vasco Cordeiro na atenção mediática). Além disso, ao deixarem de ser líderes de um partido, depois de um processo eleitotal interno, pouco ou nada terão para dizer naquele contexto específicio do Congresso onde há uma nova liderança, novos protagonistas e um novo discurso político.
Seguro quando perdeu as "directas" - que nem sequer foram para eleger o líder do PS, mas para definir o candidato a primeiro-ministro - pura e simplesmente deixou de ter qualquer actividade política no partido, porque não fazia sentido que se passasse o oposto. Quando Passos Coelho ganhou o PSD a Ferreira Leite esta não esteve presente no Congresso. Já em 2014, com a reeleição (pacífica, porque sem opositor) de Passos, alguns antigos líderes foram convidados e apareceram no Congresso do PSD, casos de Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes e Marques Mendes.
Quando António Costa foi eleito, Seguro não apareceu no Congresso. E fez muito bem. Ia fazer o quê? Dizer o quê? Com que lógica? Quando Sócrates foi derrotado em Junho de 2011 e o PS elegeu Seguro para o seu lugar o ex-primeiro-ministro, agora detido em Évora, afastou-se completamente do PS. Nem ao Congresso foi. E fez bem. Portanto, e muito sinceramente, acho que Alberto João Jardim não devia marcar presença no Congresso Regional do PSD da Madeira, não por qualquer motivo em concreto, não por estar contra quem quer que seja, mas para que se cumpra o que, regra geral, é uma tradição nos partidos democráticos e nestes momentos de mudança de liderança. E Jardim devia dizê-lo rapidamente que essa era a sua decisão. Outras oportunidades certamente surgirão para que o faça.