Diz o Dinheiro Vivo que, "Apesar de os líderes do Syriza garantirem de forma reiterada que não estão contra a Europa e que não pretendem nem sair, nem "fazer mal" à zona euro, a influente The Economist, publicada a partir de Londres, continua a garantir que, da forma como as coisas estão, a Grécia só pode rebentar com o projeto europeu. Itália e Portugal serão os primeiros a serem apanhados na onda de choque, insinua Simon Baptist, o economista-chefe da The Economist Intelligence Unit (EIU). A revista é uma das mais influentes do mundo na difusão das ideias de política económica do paradigma dominante. Numa nota enviada aos subscritores, titulada "Memória curta", Simon Baptist acusa tudo e todos: os gregos, as instituições europeias, os mercados. Está pessimista. "Após alguns anos de amnésia da parte dos mercados financeiros, a Grécia está de volta", diz. Para o economista-chefe da EIU, a União Europeia voltou ao seu estado "normal" de fazer política, "metendo a cabeça na areia enquanto combate uma crise financeira de curto prazo que está ser levada até ao ponto de rutura".
Contaminação, como nas doenças
O alto responsável diz mesmo que, caso a Grécia saia do euro, "o contágio é uma quase certeza que os decisores políticos em Itália, Portugal e noutros países vão observar de perto". Baptist reconhece que a Grécia fez nos últimos anos "reduções significativas de despesa", mas o rácio da dívida pública continua a ser "insustentavelmente elevado". O rácio ronda os 175% do produto interno bruto, segundo as estimativas oficiais. As únicas (duas) vias de saída para uma crise de dívida são "crescimento ou inflação", mas no caso da Grécia "isso parece improvável" de acontecer. Portanto, diz o alto responsável, "as perspetivas são de um novo corte no capital em dívida (write-off) aos credores oficiais ou de um incumprimento (default) desordenado". Com eleições antecipada marcadas para 25 de janeiro, mercados, políticos e outros "estão assustados com a perspetiva de eleições, que podem muito bem precipitar uma saída da Grécia do euro".
Syriza fala em propaganda contra Grécia e Europa
Em todo o caso, continua o economista britânico, "é perfeitamente razoável que o eleitorado grego seja consultado sobre os vários caminhos podem ser seguidos". Recorde-se que Alex Tsipras, o líder o partido Syriza, anti-austeridade e grande favorito às eleições de 25, disse esta semana num artigo no Corriere della Sera que "a minha Grécia não fará mal à Europa". "Não existe qualquer plano da nossa parte para uma saída da Grécia do euro [Grexit]", frisou bem Dimitris Papadimoulis, que é vice-presidente do Parlamento Europeu e eurodeputado pelo Syriza, em entrevista ao Euractiv, em dezembro. "Isso é propaganda contra a economia grega e europeia", alertou"
Contaminação, como nas doenças
O alto responsável diz mesmo que, caso a Grécia saia do euro, "o contágio é uma quase certeza que os decisores políticos em Itália, Portugal e noutros países vão observar de perto". Baptist reconhece que a Grécia fez nos últimos anos "reduções significativas de despesa", mas o rácio da dívida pública continua a ser "insustentavelmente elevado". O rácio ronda os 175% do produto interno bruto, segundo as estimativas oficiais. As únicas (duas) vias de saída para uma crise de dívida são "crescimento ou inflação", mas no caso da Grécia "isso parece improvável" de acontecer. Portanto, diz o alto responsável, "as perspetivas são de um novo corte no capital em dívida (write-off) aos credores oficiais ou de um incumprimento (default) desordenado". Com eleições antecipada marcadas para 25 de janeiro, mercados, políticos e outros "estão assustados com a perspetiva de eleições, que podem muito bem precipitar uma saída da Grécia do euro".
Syriza fala em propaganda contra Grécia e Europa
Em todo o caso, continua o economista britânico, "é perfeitamente razoável que o eleitorado grego seja consultado sobre os vários caminhos podem ser seguidos". Recorde-se que Alex Tsipras, o líder o partido Syriza, anti-austeridade e grande favorito às eleições de 25, disse esta semana num artigo no Corriere della Sera que "a minha Grécia não fará mal à Europa". "Não existe qualquer plano da nossa parte para uma saída da Grécia do euro [Grexit]", frisou bem Dimitris Papadimoulis, que é vice-presidente do Parlamento Europeu e eurodeputado pelo Syriza, em entrevista ao Euractiv, em dezembro. "Isso é propaganda contra a economia grega e europeia", alertou"