segunda-feira, março 10, 2014

Barómetro Jornal I/Pitagórica: Aprovação do Presidente da República recua em Março

Segundo o Jornal I, "três meses em sentido ascendente, que culminaram num resultado muito próximo do melhor histórico para o Presidente da República, em Janeiro. Depois, o recuo. Cavaco, que nunca esteve na zona "verde" do ranking de aprovação dos portugueses, perde, em Março, meio ponto face ao início do ano, para os 7,4 valores.  Quase metade dos inquiridos (48,3%) atribui ao Presidente da República (PR) uma nota muito negativa (entre 0 e sete valores) na sua actuação como chefe de Estado. São mais 5,4% de classificações negativas do que aquelas atribuídas há pouco mais de um mês. Nesse momento, tinham passado alguns dias desde que Cavaco Silva se tinha pronunciado sobre o caminho a seguir por Portugal depois de concluído o programa de assistência financeira. Foi nessa altura que o PR falou dos benefícios de uma "rede de segurança", protagonizando-se um regresso assistido do país aos mercados. A reacção foi positiva, levando Cavaco ao seu segundo melhor registo de popularidade. Esta quebra mais recente leva, porém, o Presidente da República a repetir o resultado de Janeiro de 2013 - com o máximo histórico, em Julho do ano passado, a dividir os dois resultados de 7,4 pontos. A quebra de Março reflecte-se, de resto, na perda de votos em toda a linha, em benefício da zona mais negra da tabela. Cavaco perde pontos, tanto no terço mais positivo (entre os 14 e os 20 pontos, com um recuo de 4,5% das escolhas), como no terço intermédio (entre os oito e os 13 valores, em que a perda é mais moderada, com menos 0,9% das escolhas). A dois meses e meio da conclusão do Memorando, e à imagem daquilo que fez em Julho do ano passado, Cavaco Silva volta a apelar a consensos sólidos entre PSD, PS e CDS. Entendimentos que se estendam para lá de Maio, data expectável para a saída da troika de Portugal. Da última vez que o fez - estava o país no meio de uma crise política que poderia ter levado à queda do  governo - os portugueses deram ao chefe de Estado a sua melhor nota de sempre, oito pontos"