De acordo com as minhas informações, Portas está irritado com o que se tem passado, desde logo com a RTP e depois com a sucessão de medidas de austeridade que contrariam as posições do CDS e as promessas que o próprio Portas terá feito aos filiados em carta que lhes enviou na qual recusava um, aumento de impostos. Segundo as minhas fontes o aumento da TSU é outra medida contestada pelo CDS que recusa que se tomem medidas contra os pensionista se reformados. De acordo com a minha informação Portas anda "irritado", tem manifestado essa sua irritação a alguns dos colaboradores mais diretos não sendo por isso de estranhar que nos próximos dias apareçam declarações públicas de figuras próximas de Portas dando claramente a entender que as propostas ou são alteradas ou o CDS vai dar um murro ma mesa. Garantem-me as minhas fontes, próximas do CDS, que Portas tem dificuldade em encaixar as acusações feitas na comunicação social de um alegado "apagamento" do seu partido e que sente que entre os principais dirigentes do CDS há quem questione o envolvimento do CDS no governo e os perigos que uma subalternização poderá trazer em termos eleitorais, associado as insinuações de que o CDS foi encostado às "boxes!
Curiosa o facto de Portas ter cancelado a sua presença hoje numa homenagem feita no ISCTE ao antigo Presidente brasileiro Fernando H. Cardoso e que tenha defendido a continuidade da RTP Internacional e África como "serviço público", contrariando a ideia expressa por Relvas desde o Brasil de que o assunto RTP estava "resolvido". Não está, pelo contrário. Finalmente, embora não tenha conseguido confirmar esta informação que me foi dada como certa, Paulo Portas terá recorrido a uma personalidade ligada ao CDS e próxima de Cavaco Silva, no sentido de levar a Belém as suas preocupações e de pedir a intervenção "enérgica" do Presidente para travar "urgentemente" as teses de Passos e Gaspar, sob pena do CDS radicalizar as suas posições e abandonar o governo, pese o compromisso de não abandonar a coligação, embora passando a ter um outro papel no cenário político nacional.
Curiosa o facto de Portas ter cancelado a sua presença hoje numa homenagem feita no ISCTE ao antigo Presidente brasileiro Fernando H. Cardoso e que tenha defendido a continuidade da RTP Internacional e África como "serviço público", contrariando a ideia expressa por Relvas desde o Brasil de que o assunto RTP estava "resolvido". Não está, pelo contrário. Finalmente, embora não tenha conseguido confirmar esta informação que me foi dada como certa, Paulo Portas terá recorrido a uma personalidade ligada ao CDS e próxima de Cavaco Silva, no sentido de levar a Belém as suas preocupações e de pedir a intervenção "enérgica" do Presidente para travar "urgentemente" as teses de Passos e Gaspar, sob pena do CDS radicalizar as suas posições e abandonar o governo, pese o compromisso de não abandonar a coligação, embora passando a ter um outro papel no cenário político nacional.
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