quinta-feira, março 24, 2011

Sobre mistura de eleições...

Jardim: «Não é justo que nos confundam com o Governo de lá»
O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, afirmou este domingo ser necessário elucidar a população porque é «injusto» que esta confunda e penalize o partido na região pela política do executivo da República. Jardim falava no encerramento do XVIII congresso regional da JSD-M que elegeu um novo líder, José Pedro Pereira, num discurso que durou mais de 40 minutos. «Não é justo que nos confundam com o Governo de lá, porque estamos há 30 anos a infra-estruturar a Madeira, fizemos um grande esforço, temos problemas financeiros para pagar esse esforço, porque já não há os fundos europeus», disse. Para o líder madeirense «é injusto que a população se esqueça quem fez as coisas» e confunda o PSD-M «com aqueles que andaram a tentar impedir que as coisas fossem feitas». «Não é justo confundir-nos com a governação de Lisboa», sustentou Jardim, acrescentando ser necessário fazer «um grande esforço e demonstrar às pessoas quais as competências do Governo da República e do Governo Regional e lembrar o que o executivo central fez à Madeira». Sem falar explicitamente do resultado das eleições presidenciais, sublinhou que «a alternativa não é o fascismo, a Madeira Velha», acrescentando: «não estamos para voltar à sociedade feudal» que existia na região e que «o PSD tem a honra de ter mudado». Salientou ser necessário fazer entender «o que era a Madeira antiga, a Madeira Velha, que não foi invenção de Alberto João Jardim, e estão a querer voltar, com uma linguagem desbravada de esquerda». Realçou que a luta é assim «pela pedagogia para evitar que volte a Madeira Velha».O que «o PS fez ao país nos últimos anos, é uma situação inadmissível, mas o PS está estribado em determinado tipo de forças, como o capitalismo de forças e as sociedades secretas, o que permite continuar a abusar e a brincar com o país», disse. Falou dos adversários da Madeira e definiu as «tarefas a desenvolver», estabelecendo como grandes objectivos para o futuro «segurar o Estado social», «o emprego, apoiado na formação», fazer «o salto do impasse colonial a que a Madeira tem estado sujeita» e «terminar as infra-estruturas em curso». Para Jardim, as «crises políticas não podem pôr também em causa a saúde, a educação, habitação e solidariedade e segurança social» (site da TVI, Janeiro de 2011)
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Jardim: "Não é justo que nos confundam"
"O líder madeirense não quer que a «população se esqueça quem fez as coisas» e confunda o PSD-Madeira «com aqueles que andaram a tentar impedir que as coisas fossem feitas» O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, afirmou este domingo ser necessário elucidar a população porque é «injusto» que esta confunda e penalize o partido na região pela política do executivo da República" (Janeiro de 2011)
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O Salto Seguinte
"A Autonomia Política está num Impasse. Sem o alargamento do seu âmbito de competências legislativas, só com o presente estatuto colonial, a Região Autónoma não poderá continuar a se desenvolver e, muito menos, fugir à crise presente. O Salto Seguinte é uma luta autonómica constante anti-centralista e anti-colonialista. É preciso não ter medos. Mas a luta por estes objectivos, a par, implica outras atitudes político-partidárias. É preciso esclarecer a população que não é justo confundir a governação madeirense com a governação socialista de Lisboa.
Não é justo confundir, porque, a tempo, nós avisámos que tudo iria terminar no presente estado de coisas.
Não é justo confundir, depois de como os socialistas lesaram o Povo Madeirense.
Não é justo confundir, quando, a tempo, enquanto e com o que nos era possível, contra a vontade expressa pela Oposição local e pelos poderes de Lisboa, fizemos o que então se podia fazer.
Não é justo confundir, quando agora votámos contra o Orçamento de Estado em vigor e a sua política, quando estamos dispostos a apoiar moções de censura sérias (não a do “bloco”) que façam cair o Governo socialista. Mas há que ter presente, e também assim elucidar o Povo Madeirense, de que a alternativa não é o regresso ao fascismo. Não é o regresso aos poderes feudais dos senhorios da “Madeira Velha”. É bom recordar ou ensinar aos mais novos o que foi a miséria económica, social e cultural, imposta pelos senhorios da “Madeira Velha”. Como nunca será alternativa, mas antes uma faca nas costas do Povo Madeirense, deixar que a maçonaria se apropie do poder regional e do próprio PSD. Tudo isto é um manancial duro de lutas difíceis em que temos de passar por cima das mediocridades, invejas, bilhardices e mentiras, as quais, ao longo da História da Madeira, acabaram sempre por estragar e destruir qualquer Ciclo de trabalho e de progresso do Povo Madeirense
(texto de Alberto João Jardim intitulado, “COM A JUVENTUDE SOCIAL DEMOCRATA, publicado na edição de Março do Madeira Livre)

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