
Oportunidade de negócio no meio da tragédia
E há quem, como o presidente do Sindicato da Construção Civil da Madeira, Diamantino Alturas, reconheça que a tragédia de sábado acaba por ser uma oportunidade de negócio. "Dá uma mãozinha, como aqui se costuma dizer, ao sector, mas não é o desejável", disse o sindicalista para quem "é evidente que [a tragédia] vai gerar alguns milhares de postos de trabalho,mas é de curto prazo", numa alusão à necessidade de recuperar casas, estradas e outras infra-estruturas que ficaram danificadas.
"Mas o que dá são as obras de raiz, como apartamentos, hotéis", exemplificou. Admitindo que muitos dos estragos que ocorreram "têm a ver com a intempérie", Diamantino Alturas salientou que alguns são originados por "muitas coisas que não deviam ter sido feitas". "Há muitas obras que nunca deviam ter sido feitas", frisou, salientando que algumas construções agora danificadas na sequência do mau tempo foram alvo de sucessivas críticas e de inúmeros alertas para os riscos que representavam. "Uma grande parte desta tragédia tem rosto, tem nome", considerou ainda o presidente do Sindicato da Construção Civil da Madeira.A forte precipitação começou ao início da madrugada de sábado e antecedeu uma das maiores tragédias que se abateu sobre a ilha da Madeira. A chuva provocou fortes deslizamentos de terras e o transbordo das ribeiras, tendo as autoridades madeirenses contabilizado, no último balanço, 43 mortos, 120 feridos, 248 desalojados e um número indeterminado de desaparecidos (até ontem às 20h00). As áreas mais afectadas são a capital, a cidade do Funchal, que ficou coberta por um manto de lama, e os concelhos da Ribeira Brava, Ponta do Sol, Calheta, Câmara de Lobos, Machico e Santa Cruz. Este é considerado o pior temporal na Madeira desde 1993, que fez então sete vítimas mortais".
"Mas o que dá são as obras de raiz, como apartamentos, hotéis", exemplificou. Admitindo que muitos dos estragos que ocorreram "têm a ver com a intempérie", Diamantino Alturas salientou que alguns são originados por "muitas coisas que não deviam ter sido feitas". "Há muitas obras que nunca deviam ter sido feitas", frisou, salientando que algumas construções agora danificadas na sequência do mau tempo foram alvo de sucessivas críticas e de inúmeros alertas para os riscos que representavam. "Uma grande parte desta tragédia tem rosto, tem nome", considerou ainda o presidente do Sindicato da Construção Civil da Madeira.A forte precipitação começou ao início da madrugada de sábado e antecedeu uma das maiores tragédias que se abateu sobre a ilha da Madeira. A chuva provocou fortes deslizamentos de terras e o transbordo das ribeiras, tendo as autoridades madeirenses contabilizado, no último balanço, 43 mortos, 120 feridos, 248 desalojados e um número indeterminado de desaparecidos (até ontem às 20h00). As áreas mais afectadas são a capital, a cidade do Funchal, que ficou coberta por um manto de lama, e os concelhos da Ribeira Brava, Ponta do Sol, Calheta, Câmara de Lobos, Machico e Santa Cruz. Este é considerado o pior temporal na Madeira desde 1993, que fez então sete vítimas mortais".
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