Easyjet e Ryanair disputam mercado nacional à TAP
Segundo o jornalista Alexandre Coutinho do Expresso, “as companhias de baixo custo (low cost) estão a resistir melhor à crise na indústria da aviação, forçando as empresas tradicionais a adoptar os seus métodos de gestão e uma estratégia comercial mais agressiva, lançando tarifas discount e promoções temporárias. Este ano, apenas as companhias de baixo custo conseguiram ganhar mercado, tendo transportado cerca de 3,4 milhões de passageiros no primeiro semestre. De Março a Agosto de 2009, a Easyjet registou 1,73 milhões de passageiros que voaram para ou a partir dos quatro aeroportos nacionais onde a companhia opera (Lisboa, Porto, Faro e Funchal), mais 10% do que em igual período de 2008. O Funchal é o aeroporto que regista a maior subida (64%), potenciado pelo lançamento da nova rota Lisboa-Funchal. Também o Porto revela um aumento significativo (32%) no mesmo período, seguido por Lisboa (17%) e Faro (5%), segundo dados da Easyjet. A partir de Outubro, a low cost inglesa vai reforçar a ligação Lisboa-Madrid com três voos diários e, em Novembro, inaugurará as rotas Lisboa-Roma e Porto-Londres (Gatwick). Em Portugal, estas empresas ameaçam cada vez mais as companhias nacionais TAP e SATA. Em Faro, 72,9% do tráfego de passageiros no primeiro semestre de 2009 foi assegurado pelas transportadoras de baixo custo, percentagem que ascendeu a 38,3% no Porto, a 15,5% em Lisboa e a 14,3%, no Funchal. A Easyjet efectua, actualmente, 30 rotas a partir dos aeroportos portugueses onde opera. Em Lisboa e no Funchal, é já a segunda companhia (a seguir à TAP), assumindo a liderança em Faro. Em 2008 transportou de e para Portugal mais de 2,8 milhões de passageiros, um crescimento de 52,1%, face a 2007. Na terceira posição surge a Ryanair — que anunciou a abertura de novas rotas e de uma base operacional no Porto a 3 de Setembro —, prevê transportar 1,8 milhões de passageiros, de e a partir do Porto (um aumento de 71% face ao ano fiscal anterior terminado em Março) e meio milhão, de e a partir de Faro (mais 63%).“Não temos dúvidas de que estes números vão ser excedidos”, refere Daniel de Carvalho, director de comunicação da low cost irlandesa. “Temos boas perspectivas de crescimento para o Porto, de onde podermos voar, teoricamente, para 151 aeroportos. Até Março de 2010, iremos dispor de um total de 232 aviões”. Na capital nortenha, a Ryanair vai investir €140 milhões e passar a oferecer 50 voos diários, num total de 22 rotas. Em Setembro serão lançadas quatro novas ligações (Basileia, Eindhoven, St. Etiènne e Tours) e no dia 26 de Outubro uma inovadora linha aérea Porto-Faro. “A nossa abordagem ao mercado não é ortodoxa. Não gastamos tempo e dinheiro a fazer estudos. Criamos um novo destino se conseguimos um baixo custo para os nossos passageiros”, justifica. Dispondo de uma base operacional no Porto, a Ryanair fica agora mais próxima para começar a voar para os Açores. A companhia já terá encetado conversações com o Governo Regional dos Açores, mas Daniel de Carvalho recorda que a empresa “não comenta rumores e especulações”. Este responsável admite, no entanto, que a Ryanair é sensível aos incentivos e aos programas de desconto, frisando que os mesmos “são acessíveis a todas as companhias”. A Air Berlin foi a primeira companhia de baixo custo a voar para os Açores, no último Inverno”.
Segundo o jornalista Alexandre Coutinho do Expresso, “as companhias de baixo custo (low cost) estão a resistir melhor à crise na indústria da aviação, forçando as empresas tradicionais a adoptar os seus métodos de gestão e uma estratégia comercial mais agressiva, lançando tarifas discount e promoções temporárias. Este ano, apenas as companhias de baixo custo conseguiram ganhar mercado, tendo transportado cerca de 3,4 milhões de passageiros no primeiro semestre. De Março a Agosto de 2009, a Easyjet registou 1,73 milhões de passageiros que voaram para ou a partir dos quatro aeroportos nacionais onde a companhia opera (Lisboa, Porto, Faro e Funchal), mais 10% do que em igual período de 2008. O Funchal é o aeroporto que regista a maior subida (64%), potenciado pelo lançamento da nova rota Lisboa-Funchal. Também o Porto revela um aumento significativo (32%) no mesmo período, seguido por Lisboa (17%) e Faro (5%), segundo dados da Easyjet. A partir de Outubro, a low cost inglesa vai reforçar a ligação Lisboa-Madrid com três voos diários e, em Novembro, inaugurará as rotas Lisboa-Roma e Porto-Londres (Gatwick). Em Portugal, estas empresas ameaçam cada vez mais as companhias nacionais TAP e SATA. Em Faro, 72,9% do tráfego de passageiros no primeiro semestre de 2009 foi assegurado pelas transportadoras de baixo custo, percentagem que ascendeu a 38,3% no Porto, a 15,5% em Lisboa e a 14,3%, no Funchal. A Easyjet efectua, actualmente, 30 rotas a partir dos aeroportos portugueses onde opera. Em Lisboa e no Funchal, é já a segunda companhia (a seguir à TAP), assumindo a liderança em Faro. Em 2008 transportou de e para Portugal mais de 2,8 milhões de passageiros, um crescimento de 52,1%, face a 2007. Na terceira posição surge a Ryanair — que anunciou a abertura de novas rotas e de uma base operacional no Porto a 3 de Setembro —, prevê transportar 1,8 milhões de passageiros, de e a partir do Porto (um aumento de 71% face ao ano fiscal anterior terminado em Março) e meio milhão, de e a partir de Faro (mais 63%).“Não temos dúvidas de que estes números vão ser excedidos”, refere Daniel de Carvalho, director de comunicação da low cost irlandesa. “Temos boas perspectivas de crescimento para o Porto, de onde podermos voar, teoricamente, para 151 aeroportos. Até Março de 2010, iremos dispor de um total de 232 aviões”. Na capital nortenha, a Ryanair vai investir €140 milhões e passar a oferecer 50 voos diários, num total de 22 rotas. Em Setembro serão lançadas quatro novas ligações (Basileia, Eindhoven, St. Etiènne e Tours) e no dia 26 de Outubro uma inovadora linha aérea Porto-Faro. “A nossa abordagem ao mercado não é ortodoxa. Não gastamos tempo e dinheiro a fazer estudos. Criamos um novo destino se conseguimos um baixo custo para os nossos passageiros”, justifica. Dispondo de uma base operacional no Porto, a Ryanair fica agora mais próxima para começar a voar para os Açores. A companhia já terá encetado conversações com o Governo Regional dos Açores, mas Daniel de Carvalho recorda que a empresa “não comenta rumores e especulações”. Este responsável admite, no entanto, que a Ryanair é sensível aos incentivos e aos programas de desconto, frisando que os mesmos “são acessíveis a todas as companhias”. A Air Berlin foi a primeira companhia de baixo custo a voar para os Açores, no último Inverno”.
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