terça-feira, setembro 29, 2009

Fidel Castro, as amantes e os dez filhos

Li no Expresso, num texto de Maria Luiza Rolim, que "Fidel Castro teve muitas amantes e é pai de pelo menos dez filhos. As informações são reveladas por Ann Lousie Bardach - jornalista norte-americana da 'Vanity Fair' -, no seu livro 'Without Fidel' (Sem Fidel'). E caíram como uma bomba sobre aqueles que só olhavam para Fidel Castro como político e revolucionário, esquecendo a fama de mulherengo do eterno líder cubano. Fidel no seu mais íntimo. Ann Lousie Bardach - que o entrevistou em 1993 para a revista 'Vanity Fair' - desvenda alguns dos mistérios da vida privada do líder cubano, até aqui guardados a 'sete chaves'. Nessa ocasião, questionado sobre o número de filhos, Fidel terá respondido ser pai de "quase uma tribo". Os pormenores da vida pessoal de Fidel, relatados no livro pela jornalista, são dados a conhecer na edição de hoje do jornal 'Daily Telegraph' . Anne Lousie confirma que Fidel era um homem extremamente charmoso e que deixava as mulheres enfeitiçadas, em especial nos anos 50, provocando desmaios à sua passagem. Oficialmente, sabe-se que Fidel Castro teve um filho, 'Fidelito', com a sua primeira mulher, Mirta Díaz-Balart, em 1949, e outros cinco entre 1962 e 1964 com Dalia Soto del Valle, uma das suas companheiras menos conhecidas, com a qual se terá casado em segredo em 1980. Mas a investigação de Ann Louise vai mais longe e a jornalista arrisca-se a dizer que a prole de Fidel poderá mesmo ser ainda maior. Ao analisar a juventude de Fidel, a jornalista assegura que o líder cubano, aos 29 anos, ter-se-á envolvido com pelo menos três mulheres, com as quais teve filhos ente 1956 e 1960. Assim, além da relação mais conhecida que manteve em 1956 com Natalia Revuelta - mãe da sua filha Alina Fernández - , o livro de Anne Louise Bardach aponta também para Jorge Ángel, que será fruto do seu relacionamento com María Laborde, uma admiradora. E, ainda, para outro filho, Ciro. Sobre este último, nascido de uma relação fortuita de Fidel em 1960, a jornalista não revela nem o apelido nem o nome da mãe. Diz apenas que é um homem bonito - do tipo estrela de cinema -, moreno, de olhos verdes, que estudou medicina desportiva, reside em Havana e é casado com uma funcionária do Partido Comunista. Panchita Pupo seria outra das filhas, cuja mãe continua também incógnita. Mas nem só da vida amorosa do líder cubano vive o livro 'Without Fidel'. A jornalista revela que a teimosia de Fidel em não se submeter a uma colostomia (colocação de uma bolsa ligada ao intestino grosso) quase o matou. Diz que ele optou por uma cirurgia muito mais arriscada para evitar ter de usar um saco junto ao corpo para defecar. E que quase morreu depois da intervenção devido a uma peritonite. Depois de "chorar várias vezes por dia", Fidel aceitou a colostomia, conta Ann Louise.A jornalista escreve ainda que Alejandro Castro, 43 anos, filho de Raul e sobrinho de Fidel - coronel do Exército com muito poder no Ministério do Interior (Administração Interna) -, é o mais bem colocado para herdar o poder" (na foto Antonio Castro, filho de Fidel)

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