Li hoje no site do DN do Funchal que "os deputados do PS-Madeira na Assembleia da República consideram ter cumprido um "mandato difícil" e lamentam a "limpeza de balneário" efectuada pela estrutura regional que os excluiu da lista de candidatos às próximas eleições. Numa conferência de imprensa hoje realizada no Funchal para fazer o balanço à actividade parlamentar, em fim de legislatura, o deputado Maximiano Martins afirmou ter sido "um mandato difícil, exercido em consciência e tentando ser coerentes, porque existem contradições e é necessário equilíbrio entre as funções de deputado regional e da Nação". Destacou que os três deputados na AR "votaram individualmente algumas vezes em matérias nacionais de forma diferente do grupo, mas no essencial e nuclear foram base de suporte da actividade governamental", recordando que em 27 declarações de voto na AR, 10 foram para justificar o sentido contrário à disciplina partidária. Maximiano Martins salientou que muitas das situações foram "complexas", dando como exemplo o caso das alterações das Leis das Finanças Regionais (LFR) e Locais, e matérias no âmbito do "impulso remodelador e reformador amplo" do Governo da República, que acabou não surtindo os efeitos desejados devido à actual conjuntura económica desfavorável". Acho estranho que Maximiano Martins não saiba as causas próximas e/ou mais distantes dfeste seu afastamento. Ou será que estes deputados socialistas não tiveram nada a ver com o que se passou com a lei de finanças regionais (votando a favor de uma lei socialista que penalizava a Madeira quando podiam ao menos ter-se ausentado...) e com todos os acontecimentos políticos e eleitorais de 2007 que levaram o PS local ao estado em que se encontra, particularmente na Assembleia Legislativa.
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