segunda-feira, dezembro 03, 2007

Comunicação Social: o custo da precipitação...

O jornal "Público" de hoje, ou melhor dizendo, a sua primeira página é o reflexo da precipitação e da pressão que caracteriza a comunicação social. Obviamente que o comunicado da direcção tinha que ser publicado:
"Venezuela: uma explicação aos leitores
Na edição impressa de hoje, 3 de Dezembro, o PÚBLICO escreveu na sua manchete ‘Venezuela diz ‘sim’ à proposta de Chávez, oposição apela à vigilância.” O título, além de errado e indefensável num acto cujo desfecho não era ainda conhecido, tomou por facto o que era apenas uma indicação das sondagens à hora do fecho da edição, que davam ao “sim” entre 53 e 56 por cento e ao “não” entre 46 e 47 por cento. A forma reservada como a oposição a Chávez reagiu a esses números, apelando apenas à vigilância junto das mesas de voto, reforçou, a essa mesma hora, a errada convicção de que o “sim” manteria a dianteira. Tal não aconteceu, numa reviravolta surpreendente, ganhando o “não” por pequena margem (50,7 contra 49,3). De qualquer forma, a manchete do PÚBLICO poderia ter atribuído a vantagem do “sim” às sondagens, mas nunca ao voto real dos venezuelanos. Pelo erro, as nossas desculpas aos leitores. A Direcção Editorial
".

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